Briga entre alunos termina com homem morto a facadas

Uma briga entre uma adolescente de 16 anos e um jovem de 18 anos terminou com uma pessoa morta em uma escola de Itinga, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, nesta quarta-feira (26).

À Polícia Militar (PM), um professor informou que dois alunos discutiram na sala de aula, quando uma menina desferiu um tapa em um colega de classe, que revidou com um soco. Após o ocorrido, a menina saiu da escola e foi para casa, sem informar a direção da Escola Estadual Comendador Murta.

O professor informou à secretaria sobre o ocorrido e fizeram contato com a mãe da aluna para dizer que a filha havia envolvido em uma briga  e que ela precisava comparecer à instituição de ensino. Ao chegar na escola, a mãe e o padrasto da aluna foram para a diretoria, quando em determinado momento o padrasto saiu em direção ao pátio.

Por lá, uma nova discussão foi iniciada entre o padrasto e o aluno que deu o soco na jovem. O aluno, que estava com uma faca em mãos, desferiu golpes no homem e, apesar de ter sido controlado pela namorada, voltou e atingiu novamente o homem. Para fugir da escola, ele pulou o muro.

A ambulância da prefeitura socorreu a vítima em direção ao Posto de Saúde Novo Horizonte. Apesar de receber atendimento médico, ele não resistiu aos ferimentos e morreu. Foram constatadas perfurações no tórax, no ombro e braço esquerdo.

Policiais militares foram à casa dos pais do autor, mas não localizaram o jovem.

Secretaria de Educação posiciona

Em nota enviada ao Bhaz, a Secretaria de Estado de Educação (SEE) lamentou o incidente ocorrido e afirmou que a Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Araçuaí está acompanhando o caso e orientando a direção a oferecer apoio às famílias dos envolvidos.

“A equipe de inspeção escolar também irá apurar internamente as circunstâncias do fato, inclusive sobre o porte da faca pelo adolescente. A SRE também vai planejar, juntamente com a equipe pedagógica da escola, projetos e atividades educativas sobre convivência democrática e prevenção à violência no ambiente escolar”, afirmou a SEE na nota.

Por Vitor Fórneas - Bhaz