Após os diversos incêndios que atingiram a floresta amazônica nos últimos dias, pelo menos 12 cidades brasileiras, e outras 5 europeias, preparam protestos nesta sexta-feira, sábado e domingo. Os atos de Belo Horizonte acontecerão na Praça da Liberdade, neste sábado (24), às 13h e no domingo (25), na Praça do Papa, às 10h.
Nesta sexta-feira (23), é dia de São Paulo (SP), Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Curitiba (PR), Salvador (BA) e Atalanta (SC) se manifestarem em defesa da floresta.
Já no fim de semana, no sábado (24), além de BH, as cidades de Manaus (AM), Ribeirão Preto (SP), São Carlos (SP), Natal (RN) e Porto Velho (RO) terão atos. No domingo (25), novos atos estão previstos para ocorre em Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Manaus.
Fora do Brasil, atos devem acontecer em cidades europeias, como Dublin (Irlanda), Lisboa (Portugal), Londres (Reino Unido), Madri (Espanha) e Paris (França).
De acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas em território nacional aumentaram 82% em relação a 2018, comparando o mesmo período, de janeiro a agosto. Foram 71.497 focos em 2019, contra 39.194 no ano passado. É a maior alta e maior número de registros em 7 anos. Os dados são gerados com base em imagens de satélite.
O presidente da França, Emannuel Macron, convocou países membros do G7 para discutir sobre as queimadas na floresta amazônica. O tema estará na cúpula que ocorre neste fim de semana, na França.
“Nossa casa está queimando. Literalmente. A floresta amazônica – os pulmões que produzem 20% do oxigênio do nosso planeta – está em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos discutir esta primeira ordem de emergência em dois dias!”, disse o presidente francês pelo Twitter.
O tuíte do presidente parece ter incomodado o presidente Bolsonaro. Por meio do Instagram, ele disse que Macron instrumentaliza a questão da Amazônia em troca de “ganhos políticos pessoais”. Também acusou o francês de adotar um “tom sensacionalista” para falar do assunto e disse que a postura “não contribui em nada para a solução do problema”.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesta quinta-feira (22), também por meio do Twitter que está “profundamente preocupado” com os incêndios na Floresta Amazônica. “No meio da crise climática global, nós não podemos esperar mais prejuízos à maior fonte de oxigênio e biodiversidade. A Amazônia deve ser protegida”, disse o secretário-geral.
Com Agência Brasil
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