Dia Internacional do Enfermeiro: Profissionais da Saúde são guerreiros e heróis na batalha contra o coronavírus

Nesta terça-feira (12 de maio) é comemorado o “Dia Internacional do Enfermeiro”, dando início a celebração da “Semana da Enfermagem” que vai até o dia 20 de maio, com a comemoração o “Dia do Auxiliar e Técnico de Enfermagem”.

Lembrando este importante acontecimento, especialmente neste tempo em que os profissionais da saúde estão na linha de frente de combate a pandemia do novo coronavírus, o Site Mega Cidade entrevistou Clebio Dean Martins, enfermeiro do Hospital Nossa Senhora das Graças e da Unimed Sete Lagoas. Ele é professor do Curso de Enfermagem da FCV e do curso Técnico de Enfermagem do Anglo/Cefap; também é professor do Curso de Pós graduação em Saúde Coletiva e da Família da FACSETE.

Nesta segunda-feira (11), Clebio Dean promoveu uma palestra online com o tema: “Reflexos sobre a Nossa Assistência de Enfermagem”. Ele lembra que o dia 12 de maio é significante na história da enfermagem, sendo que nesta data nasceu a Florence Nightingale, considerada a “mãe” da enfermagem moderna. Em 1938, no Brasil, esta data foi instituída pelo então presidente Getúlio Vargas, sendo que é comum, a celebração da Semana da Enfermagem.

De acordo com o enfermeiro e professor, estas datas são consideráveis para os profissionais da enfermagem, pois apesar da atual conjuntura de pandemia que assola o mundo, resgata a importância da enfermagem dentro do contexto da saúde, visto que o cuidar do ser humano exige, necessariamente um olhar para a dimensão total do ser, pautado nas necessidades biopsicossocioespirituais, com embasamento técnico, científico, prático e sobretudo amor nas suas aptidões.

O enfermeiro e professor Clebio Dean

Neste desafio frente à pandemia do COVID-19, dentre outras enfermidades que assolam o país, Clebio Dean percebe a enfermagem na linha de frente, no qual não recua mesmo em tempo de medos e incertezas, apesar de se expor diariamente ao risco de contaminação e, lamentavelmente, situações que levaram a morte, demonstra-se com vocação e dedicação ao fiel cumprimento das suas atribuições enquanto profissional.

“Cuidar exige sensibilidade; acolhimento; tolerância; generosidade; criatividade; atitudes; conhecimentos científicos e habilidades técnicas e, isto é percebido como essência do profissional de enfermagem, no qual sempre valoriza o próximo e persiste em oferecer uma assistência humanizada e de qualidade.”, conclui Clebio Dean.