"Neste momento, está tudo normal. Nós entramos em estado de greve às 0h, mas este estado de greve não significa uma paralisação", afirmou o presidente do Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque/MG), Irani Gomes.
Ele falou ao vivo, na manhã desta segunda-feira (3), na rádio Super Notícia FM 91,7, durante o programa Manhã Super. Ouça na íntegra, clicando abaixo.
Em Belo Horizonte e na região metropolitana, motoristas fazem filas em postos para abastecer, temendo a falta de combustíveis, como já aconteceu em maio deste ano. Contudo, Gomes afirma que não há a necessidade de a população temer pela falta dos produtos em Minas Gerais.
"A gente vai estar conversando com as distribuidoras, devido o não cumprimento da lei 13.703, que institui sobre o frete do
transporte de cargas rodoviárias. O que nós estamos pedindo é que a lei seja cumprida, mas ainda não há nenhuma paralisação, isso
é só um alerta a gerar algumas conversas com as distribuidoras de combustíveis e não há esta preocupação. A população pode continuar normal, abastecendo seus veículos".
O sindicato pede para que o Governo Federal intervenha e volte a reduzir o valor do óleo diesel, que sofreu reajuste na última sexta-feira (31 de agosto), subindo 13%.
O governo tinha prometido não subir o valor do combustível em questão até dexembro desde ano, como condição para que os caminhoneiros finalizassem a greve, que chegou a durar 11 dias, em maio último, gerando o bloqueio de rodovias, desabatecimentos de alimentos, medicamentos, além de combustíveis, em todo o país.
"O abastecimento nos portos está normal (hoje), os tanqueiros estão trabalhando normalmente, a gente está em estado de greve. Não em greve", assegurou o presidente do Sindtanque.
Aumento da demanda
Na manhã desta segunda-feira (3), em um estabelecimento de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, o álcool já acabou e a gasolina está no fim.
Isso acontece, segundo o Sindtanque/MG, devido a alta procura por combustíveis, que não era esperada pelos postos, o que tem provocado também o aumento dos preços.
Por Fernanda Viegas - OTempo
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