O vereador Marcelo da Cooperselta apresentou nesta terça-feira (7), o pedido de criação de uma (CPI), Comissão Parlamentar de Inquérito, com o objetivo de apurar uso indevido e (Remanejamento) de recursos.
Segundo o vereador, a Secretaria de Saúde de Sete Lagoas teria remanejado recursos enviados pelo Governo do Estado e Governo Federal através do Fundo Nacional de Saúde para saldar o pagamento dos servidores da secretaria da Saúde.
Marcelo disse que o “remanejamento” foi apresentado pelos senhores Giovane França e Marcos Aurélio Campelo Teixeira, ao Conselho Municipal de Saúde do município na data de 26/02/2016.
Veja os recursos que foram remanejados:
R$1.604.901,59 (um milhão seiscentos e quatro mil novecentos e um reais e cinqüenta e nove centavos), destinado a Rede Resposta Hospitalar.
R$500,000,00 (quinhentos mil reais) da Rede Programa Estadual de Triagem Auditiva.
R$90.000,00 (noventa mil reais) da Rede Cegonha.
R$300.000,00 (trezentos mil reais) do CAGEP (Gestante Alto Risco.
R$80.000,00 (oitenta mil reais) da UBS do bairro Monte Carlo.
R$276.240,43 (duzentos e setenta e seis mil duzentos e quarenta reais e quarenta e três centavos) da Odontologia Hospitalar.
R$158.661,16 (cento e cinqüenta e oito mil seiscentos e sessenta e um reais e dezesseis centavos) das contas de aquisição de equipamentos hospitalares para o Hospital Municipal.
O recursos teriam sido remanejados para saldar a folha de pagamento dos servidores, todos os recursos remanejados foram apresentados e aprovados no Conselho Municipal de Saúde de Sete Lagoas.
O vereador apresentou seu pedido de CPI no plenário da Câmara, ele precisava de seis assinaturas para a instalação imediata da CPI, conseguiu somente três assinaturas, do vereador Milton Martins, Marli de Luquinha e Joaquim Gonzaga.
O requerimento 649/2016 que pede a criação da CPI na Saúde será votado na próxima reunião ordinária da Câmara de vereadores.
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