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Saúde Sarampo

Sarampo: país tem 2.331 casos confirmados e 10 mil suspeitos

Maior incidência ocorre em bebês

28/08/2019 às 17h02
Por: Redação Fonte: R7
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Crianças são as maiores vítimas do sarampo, segundo o Ministério da Saúde A8SE
Crianças são as maiores vítimas do sarampo, segundo o Ministério da Saúde A8SE

O Brasil tem 2.331 casos confirmados de sarampo e mais de 10 mil em investigação segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (28) pelo Ministério da Saúde. 

Mais de 98% dos casos, ou seja, 2.299, estão concentrados em 10% das cidades do Estado de São Paulo. A maior incidência da doença ocorre em menores de 1 ano, com 296 casos e incidência de 45 crianças infectadas para cada 100 mil habitantes.

Os demais Estados que registram casos são Rio de Janeiro (12), Pernambuco (5), Santa Catarina (4), Distrito Federal (3), Bahia (1), Paraná (1), Maranhão (1), Rio Grande do Norte (1), Espírito Santo (1), Sergipe (1), Goiás (1) e Piauí (1).

"Os números indicam um platô com pequena tendência de diminuição do número de casos no último mês", afirmou Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde durante a entrevista coletiva a jornalistas.

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo confirmou a primeira morte em decorrência do sarampo na cidade de São Paulo nesta quarta-feira (28). A vítima é um homem de 42 anos que nunca havia se vacinado, segundo a pasta.

Trata-se da primeira morte confirmada por sarampo este ano no país até o momento.

Em São Paulo, onde ocorre o pior surto no momento, a cobertura vacinal atual é de 74% na faixa etária de bebês entre 6 e 11 meses. A menor cobertura foi registrada no Maranhão, de 60%. 

"Nossa maior preocupação são as crianças, pois são as mais vulneráveis. Mesmo sendo um dado parcial, a cobertura tem que chegar a 95%", disse o secretário.

Segundo o Ministério, a proteção da vacina em crianças menores de 1 ano é de 84%, por essa razão a pasta frisa a importância da chamada dose zero, administrada aos 6 meses de idade.

A dose zero não descarta as doses previstas no calendário nacional de vacinação, aos 12 e 15 meses.

Vale ressaltar que a faixa etária de 1 a 4 anos também tem sido bastante afetada, com 269 casos.

A faixa etária mais afetada em números absolutos é de 20 a 29 anos, com 753 ocorrências, seguida de 30 a 39 anos, com 307, e de 15 a 19, com 291.

Uma campanha de vacinação contra o sarampo está em andamento no Estado de São Paulo até este sábado (31). O público-alvo, de jovens entre 15 e 29 anos e bebês entre 6 meses e 1 ano, não foi modificado apesar da confirmação da morte de um homem de 42 anos em decorrência do sarampo, fora dessas faixas etárias, nesta quarta-feira (28).

O maior risco de complicação do sarampo ocorre, segundo o Ministério, em crianças com carência de vitamina A, gestantes, desnutridos, imunodeprimidos e adultos entre 20 a 29 anos.

O Ministério da Saúde informou que não tem a intenção de iniciar uma campanha nacional de vacinação. "Há um calendário anual de vacinação. Vamos ficar esperando campanha para se vacinar? Não tem sentido", diz Oliveira.

Segundo a pasta, 1,6 milhão de doses extras da vacina tríplice viral, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, foram enviadas aos Estados para garantir a "dose zero" a bebês de 6 a 11 meses. Cerca de 2,9 milhões de crianças não receberam essa dose.

O Brasil está na 13ª posição entre os países com maior incidência de sarampo no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A incidência é 45 casos a cada 1 milhão de pessoas. Os primeiros são Madagascar, Ucrânia e Georgia.

Devo tomar o reforço da vacina contra o sarampo? Caso tenha o registro das duas doses da vacina na carteira de vacinação, sendo a primeira dose tomada após 1 ano de idade, não precisa tomar o reforço, segundo o pediatra Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Somente após o ano 2000 é que a vacina contra o sarampo passou a ser ministrada em duas doses no país. Portanto, quem nasceu antes de 2000 provavelmente não tomou a segunda dose e deve tomar o reforço.

A vacina monovalente, que era ministrada em uma única dose antes de 1 ano de idade, não era tão eficaz como a trivalente, oferecendo apenas 70% de proteção, por causa da interferência dos anticorpos da mãe, explica o médico.

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