Ao suspeitar de traições que estariam sendo cometidas por seu namorado, um homem, 25, assassinou o companheiro a facadas durante uma briga na noite dessa segunda-feira (4), no interior da residência onde viviam juntos há apenas uma semana, no bairro Nossa Senhora de Fátima, no aglomerado da Serra, entre as regiões Centro-Sul e Leste de Belo Horizonte.
O rapaz morto tinha apenas 31 anos. Durante a discussão com o namorado, foi atacado com inúmeros golpes de faca e até tentou fugir para a rua, mas, ao chegar à via pública, já caiu sem vida ao chão. Moradores da região assistiram parte do crime e, ao constatarem a morte do jovem, cercaram o suspeito, o amarraram a um poste, o agrediram e ainda o arrastaram por alguns metros.
Quando a Polícia Militar chegou por lá para prestar socorro e registrar a ocorrência, o homem de 25 anos já era atendido por uma unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Seus ferimentos eram tantos que ele precisou ser internado no Hospital de Pronto Socorro (HPS) João XXIII, onde permanece sob cuidados médicos. O corpo da vítima ainda estava jogado na rua durante o socorro ao suspeito.
Aos militares, vizinhos do casal contaram que os dois se conheciam há dois anos e mantinham um relacionamento afetivo. No entanto, só começaram a morar juntos há cerca de uma semana. Na noite do crime, os dois teriam iniciado uma briga ainda no interior da casa, mas deixaram o imóvel e continuaram a discussão na porta da residência. Nesse momento, a vítima já tinha sido ferida com os golpes de faca. O objeto usado no crime foi apreendido.
No hospital, o suspeito do crime confessou ter matado seu companheiro. Aos agentes ele contou que, antes do assassinato, ouviu seu namorado falar ao telefone com uma mulher, tentando marcar um encontro com ela. Nervoso, decidiu tirar satisfações e aí começou a briga. Contou ainda que a vítima tentou agredi-lo com socos e chutes e, para se defender, ele se armou com uma faca e golpeou o outro. A ocorrência seguiu para a Central de Flagrantes 3, onde pôde ser encerrada. O suspeito é acompanhado por militares durante o período de observação na unidade de saúde.
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