Um fenômeno considerado raro fez com que Sete Lagoas e BH amanhecessem tomadas por uma forte neblina. O ciclone tropical que atingiu o Sul do país, nos últimos dias, pode estar associado ao nevoeiro, além da chuva no fim da noite de ontem e o frio da madrugada.
De acordo com o meteorologista Ruibran dos Reis, o fenômeno é formado por uma série de fatores associados. “É algo raríssimo. Em 40 anos de profissão, vi isso pouquíssimas vezes. Só tem uma situação que faz isso acontecer: é que, após a chuva de ontem à noite, o céu perdeu a nebulosidade rapidamente e ficou limpo. Isso fez com que e a terra perdesse energia. Ela esfria e, com isso, forma essa intensa neblina”, explicou.
Questionado se o “Ciclone Bomba”, que atingiu o Sul do país, nesta semana deixando mortes e destruição, teria efeito sobre esse fenômeno, o meteorologista explica que sim. “Esse ciclone tropical já se deslocou para o oceano, mas a ponta dele provocou chuva em Sete Lagoas e BH, trazendo trouxe essa massa de ar frio, então, mesmo que indiretamente, ele está associado sim”, ressaltou.
A neblina deve durar pouco tempo, mas quem precisar sair vai sentir os efeitos. “Até por volta de 9h, ela deve permanecer em BH. Depois disso, começa a se dissipar e o sol aparece entre nuvens. Quem precisar sair deve enfrentar uma sensação térmica de 2 a 3ºC a menos do que a temperatura real, podendo chegar a 12ºC em regiões mais altas da capital”, diz Ruibran.
Nesta sexta-feira (3) também pode chover em Sete Lagoas. O Climatempo prevê a possibilidade de até 8mm de chuva para a cidade.
Já a temperatura deve oscilar entre 14º e 25º.
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