A emoção da vitória na batalha para vida, assim pode ser definida a chegada em casa da criança de um ano e 11 meses, Fabiana Maria, filha de Francis Carlos e Angélica Gonzaga, moradores do bairro Esperança em Sete Lagoas.
Após ficar internada no Hospital das Clínicas em Belo Horizonte desde o seu nascimento, nesta segunda-feira (17) fez uma semana que a criança chegou em casa no bairro Esperança.
Emocionada, a mãe Angélica Gonzaga conta que sua filha Fabiana Maria nasceu com Hérnia diafragmática, tendo ficado por quase 4 meses na UTI Neonatal. “No quarto dia do nascimento ela fez a sua primeira cirurgia, da hérnia. Após uma semana foi verificado que o intestino dela havia sido perfurado e Fabiana passou por outra cirurgia. Continuando na UTI, em setembro de 2018 foi colocado nela a traqueostomia. Já no dia 2 fevereiro de 2019, ela foi para o CTI pediátrico, sendo que no dia 7 foi feita a gastrostomia. Permaneceu um tempo no CTI.”, relata.
Segundo Angélica, em agosto do ano passado (2019), após um exame de ecocardiograma, Fabiana Maria foi desenganada, os medicamentos foram retirados e ela permaneceu no CTI. Não conseguia sair da ventilação. Contudo, conseguiu, passando para o oxigênio. “No dia 6 de fevereiro deste ano (2020), ela foi transferida para a enfermaria. Ficamos lá, pedi para o ecocardiograma ser repetido nela, sendo que no dia 10 de fevereiro foi feito o fechamento do canal arterial, tendo sido colocado um stent no coração. Depois no dia 9 de julho foi feita uma correção de CV no coração.”, explica.
Em seguida, permanecendo estável, depois deste tempo todo (um ano e 11 meses), Fabiana Maria recebeu alta e veio para casa. Tanto a saída do Hospital das Clínicas, quanto a chegada da criança em casa, foram festejadas (conforme mostram os vídeos abaixo).
VÍDEO DA SAÍDA DO HOSPITAL:
VÍDEO DA CHEGADA EM CASA:
Já em sua casa em Sete Lagoas, ela fica no oxigênio durante o dia e a noite faz uso do respirador portátil. A mãe acredita que com o tempo, Fabiana Maria possa não precisar mais do aparelho, à medida que o pulmão da criança for crescendo.
Sobre a alimentação, a mãe conta que sua filha faz uso de nutrição parenteral. “Hoje em casa, percebo ela melhor e mais feliz! Foi muito sofrimento, não foi fácil, mas Deus é mais! Ela aqui conosco é um milagre grande! Todos estamos muito alegres!”, comemora.
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