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Seguranças acusados de matar fisiculturista sete-lagoano em boate são julgados em BH

Allan Guimarães Pontelo, de 25 anos, morreu depois de ser espancado há quase três anos.

24/08/2020 às 13h38
Por: Redação Fonte: G1 Minas — Belo Horizonte
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O fisiculturista Allan Guimarães Pontelo — Foto: Reprodução/TV Globo
O fisiculturista Allan Guimarães Pontelo — Foto: Reprodução/TV Globo

Dois seguranças acusados de matar o fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, de 25 anos, em uma casa noturna de Belo Horizonte são julgados nesta segunda-feira (24), no Fórum Lafayette.

O crime aconteceu na madrugada do dia 2 de setembro de 2017, na boate Hangar 677, no bairro Olhos D’Água, na Região Oeste de Belo Horizonte.

A Polícia Militar foi chamada ao local porque o jovem estaria portando drogas. Contudo, o corpo apresentou sinais de violência, e um amigo relatou agressões. Parentes afirmaram que Allan foi espancado pelos seguranças.

De acordo com a assessoria do Fórum Lafayette, estão sendo julgados Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal.

A sessão é presidida pela juíza Fabiana Cardoso Gomes Ferreira. De acordo com a assessoria do fórum, o réu Carlos não compareceu ao júri, mas isso não impede a realização do julgamento.

A previsão era que Paulo Henrique Pardim também se sentasse no banco dos réus nesta segunda-feira, mas ele teve o júri desmembrado, já que o advogado dele está hospitalizado.

Além de Carlos, William e Paulo, outro segurança também responde ao crime. Um quinto homem chegou a ser denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), mas não foi comprovada a participação dele.

O crime

De acordo com a denúncia, o fisiculturista foi abordado pelos seguranças William e Carlos e levado para uma área restrita da boate para que fosse revistado.

Como consta na sentença que decidiu que os réus iriam a júri popular, a promotoria argumenta que, como a vítima teria se recusado a se submeter a revista, com cobertura e apoio dos outros acusados, os seguranças “passaram a espancá-la violentamente, desferindo-lhe empurrões, socos e chutes, imobilizando-a e estrangulando-a até a morte”.

A reportagem entrou em contato com o advogado Ércio Quaresma, que defende Carlos e William, e aguarda um posicionamento.

Já o advogado Ramon dos Santos, que defende Paulo Henrique, afirmou que trabalha com a tese de negativa de autoria. “O Paulo Henrique, quando tomou conhecimento dos fatos, foi até o local onde a vítima estava e a vítima estava com vida. Saiu para poder avisar o proprietário do estabelecimento sobre o ocorrido. E quando retornou na companhia do proprietário, já estava a vítima desfalecida”, afirmou.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Fabiano.

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