Na última quinta-feira (28), a Polícia Militar de Meio Ambiente foi acionada por moradores do bairro das Indústrias em Sete Lagoas, para verificar ocorrência de maus-tratos a animais (equinos) na Avenida Francisco Mendes Fonseca.
Imediatamente uma guarnição deslocou até o local e constatou que em um lote vago haviam dois cavalos, uma mula e na casa do autor, uma cadela, os quais estavam sendo privados de suas necessidades básicas.
Foi constado que não havia água, nem alimentação disponíveis para ambos. Um cavalo de cor pampa apresentava quadro clínico de caquexia, sede, fome e aprisionamento em corda de forma irregular; o outro cavalo na cor baio apresentava os seguintes sinais: estava deitado na posição decúbito lateral com dor e agonia intensa, inapetente, caquético, escora corporal 1, desidratação de grau cinco, desnutrido, hipomotilidade intestinal, mucosa oculares pálidas e várias escoriações por todo o corpo.
Apesar do atendimento clínico emergencial por médico veterinário, este animal veio a óbito, por negação de água e alimentos volumosos e concentrados. A mula não apresentava sinais de desnutrição, porém não havia alimentação e água disponíveis, estava presa em uma corda de forma irregular.
A cadela estava presa em uma corrente curta que causava o enforcamento temporário conforme movimentação e posição de parada. Apresentava quadro de desnutrição, com costelas, vértebras lombares, ossos pélvicos e saliência visíveis a distância.
Diante da situação, o autor foi preso e conduzido a presença da autoridade de polícia judiciária. Foi lavrado um auto de infração ambiental no valor de 1000 ufemgs, que em moeda corrente corresponde a R$ 3.944,00.
Os animais foram apreendidos, sendo a mula destinada para o curral da prefeitura municipal de Sete Lagoas, o cavalo destinado para o Instituto de Equitação e Equoterapia Gileade Ineeg.
A cadela foi encaminhada para o centro de zoonose de Sete Lagoas, para avaliação clínica.
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