Pela primeira vez desde o início da pandemia, Isabelle Queiroz Luz, 15, voltou à sala de aula, na escola Estadual Madre Marguerita, no bairro Bandeirantes, em Belo Horizonte, nesta sefunda-feira (23). Ela é aluna do 1° ano do ensino médio, série autorizada a retornar às aulas presenciais no Estado, assim como o 6° e o 7° anos do ensino fundamental. A retomada vale para as cidades nas ondas Verde e Amarela do Minas Consciente.
Com o retorno desses alunos, todas as séries da rede estadual estão autorizadas a retornar ao ensino presencial nas cidades que estão nas ondas verde e amarela do Minas Consciente.
Na entrada da escola, a mãe de Isabelle assinou um termo autorizando o retorno da filha às aulas presenciais. O documento é praxe no primeiro dia de aula na pandemia, segundo protocolo do Estado.
"Eu tô ansiosa para voltar, rever os amigos e ter aula na sala, mas ao mesmo tempo estou com um pouco de medo", diz a estudante.
A mãe dela, a professora Gleice Queiroz, 40, diz estar tranquila em relação às medidas de segurança.
"A gente vê o esforço dos professores, mas não é a mesma coisa do ensino presencial. Como professora, vi que realmente está muito tranquilo quanto às normas, o distanciamento é muito bom", relata.
As escolas se prepararam para garantir a segurança à saúde de alunos e professores, segundo a superintendente regional de ensino metropolitana C, Gláucia Cristina Pereira dos Santos.
"A gente tem o protocolo de segurança que é feito pela Secretaria de Saúde. A gente respeita o distanciamento, adequamos os banheiro, isolamos os espaços", diz.
Gláucia destaca que o retorno às aulas presenciais é opcional. "É uma decisão dos pais. Cada pai sabe da sua necessidade e do seu receio, e a gente tem um documento que eles assinal autorizando o retorno", explica.
A superintendente explica que nas escolas estaduais o distanciamento entre os estudantes é de 1,5m, mais restritivo que o 1m autorizado pela prefeitura da capital.
A taxa de adesão às aulas presenciais em todos os anoa de ensino é de cerca de 60%, segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Educação.
Atualmente 1.758 escolas de 284 municípios, o que corresponde a 991 mil alunos, podem voltar às aulas físicas.
Em Belo Horizonte, o distanciamento entre os alunos foi reduzido de 2m para 1m de acordo com decreto da prefeira publicado na sexta-feira (20). A mudança era uma pedido de pais de alunos e da rede particular de ensino.
"Foi um avanço significativo. Em nossa última manifestação foi nossa principal reivindicação. O CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) recomenda 0,90 metros de distanciamento, e ver a prefeitura adotar 1 metro foi muito bom", diz o comerciante Rodrigo Marçal, membro do grupo Pais pela Educação Pública.
O ensino superior também está autorizado a ministrar aulas presenciais em Belo Horizonte. A Universidade Federal de Minas Gerais trabalha com a possibilidade de retomada para outubro.
A reportagem tem feito contato com instituições privadas de ensino superior, mas até o momento nenhuma deu previsão de aulas presenciais na capital mineira.

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