Quem tem filho em escola particular já vai começar 2022 tendo que ampliar o jogo de cintura para dar conta de encaixar o reajuste das mensalidades no orçamento familiar. Tarefa ainda mais difícil para os pais de adolescentes, pois o aumento dos preços medianos ficou acima da inflação para os alunos do ensino médio. De acordo com uma pesquisa feita pelo site Mercado Mineiro com 45 escolas de Belo Horizonte, o valor cobrado aos estudantes do segundo ano chegou a 12,78%, enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) está em 10,74%.
Já para o ensino fundamental, as escolas seguraram ainda mais os aumentos para manter os estudantes em sala de aula. A pesquisa indicou que, entre os preços médios adotados pelas escolas nos nove anos desse ciclo da educação básica, apenas o sétimo ano ficou com reajuste em dois dígitos – o valor cresceu de R$ 1.454 para R$ 1.603, um crescimento de 10,25%.
Como há uma grande diferença entre metodologias, qualidade de ensino, estrutura e localização, existe uma variação de preços considerável entre as escolas privadas da capital. No primeiro ciclo do fundamental, as mensalidades custam de R$ 830 a R$ 2.189, uma variação de 163%. Em determinados casos, os preços superam até mensalidades de alguns cursos superiores.
Definir um reajuste de mensalidades para um ano tão incerto quanto 2022 foi um grande desafio para as escolas. Enquanto elas têm de lidar com a inflação e já planejar o reajuste salarial de funcionários, também são obrigadas a entender que a renda das famílias está cada vez mais achatada.
Paulo Leite, gerente de comunicação e relações institucionais do Sindicato das Escolas Particulares de Minas Gerais (Sinep-MG), explica que as escolas são orientadas a definir os reajustes conforme suas planilhas de custos, como impõe a legislação. Mas devem ficar atentas à inflação. “Para sustentabilidade da própria instituição de ensino, é importante a observância e análise dos índices econômicos relativos ao período. Orientamos pelo uso do bom senso pelas instituições em função das distintas realidades de cada uma delas”, explica.
Desemprego. O economista Feliciano Abreu, do Mercado Mineiro, acredita que as escolas precisam acolher aquelas famílias prejudicadas durante a pandemia, seja porque os pais perderam o emprego ou viram seus negócios sofreram perda de faturamento. Especialmente porque, além das mensalidades, os pais gastam com material escolar, transporte, alimentação e uniforme.
“De um lado estão os pais que pagam mais caro pela escola, e o salário de ninguém acompanha isso. De outro estão as escolas, que lidam com a inadimplência. É importante a instituição compreender que vivemos um momento econômico muito diferente e permitir um diálogo”, afirma.

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