
O vereador Júnior Sousa protocolou hoje (11), o Projeto de Lei 77/2023 que institui o Programa Escola Protegida que visa a segurança nas escolas de Sete Lagoas.
Os principais pontos do projeto são: realizar treinamento para saber como agir em caso de ataque violento à escola e creche, realizar campanhas contra violência nas escolas, realizar treinamento para professores para prevenção e solução de problemas de violência, monitoramento por câmeras nas escolas, canais rápidos de comunicação com polícia/bombeiros, investir na segurança de prédios escolares, integrar guarda civil nas ações nas escolas, permitir segurança armada.

Segundo o vereador, a iniciativa veio devido ao alto índice de atentado nas redes de ensino municipais e estaduais em todo o Brasil. “Também tenho recebido muitas mensagens de pais que se encontram preocupados com essa situação”, completou.
Júnior esteve ontem (10) com o Tenente Victor Santos para solicitar informações sobre a prevenção dos possíveis ataques nas escolas de Sete Lagoas, e informou que a PMMG – Polícia Militar de Sete Lagoas está desenvolvendo um programa de proteção e pede para que os pais que tiverem disponibilidade, acompanhe os filhos e verifique as mochilas e materiais do aluno. “Quero agradecer a PMMG por estar monitorando as escolas e dizer que continuarei buscando informações e cobrando soluções para tranquilizar toda a população”, finalizou o vereador.
Mais um ataque foi cometido dentro de uma escola na manhã desta terça-feira (11). O caso ocorreu no Colégio Estadual Doutor Marco Aurélio, em Santa Tereza de Goiás, no norte goiano, onde um adolescente de 13 anos esfaqueou três colegas, que sofreram lesões leves e foram socorridos. Esse atentado se soma a mais de 10 ocorrências semelhantes registradas no Brasil desde 2011.
Somente nos últimos 15 dias foram quatro casos. O primeiro deles ocorreu na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, no dia 27 de março.
Na ocasião, um estudante de 13 anos matou a professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, com golpes de faca. Outras três educadoras e um aluno ficaram feridos. Depois de duas semanas, as aulas foram retomadas na unidade na segunda-feira (10).
Professora Elisabete Tenreiro, de 71 anos, foi morta durante ataque em escola estadual de SP (Arquivo pessoal/Reprodução)
No último dia 5 de abril, um jovem de 25 anos invadiu uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, e matou quatro crianças. Outras cinco ficaram feridas. O rapaz usou uma machadinha para cometer a chacina e depois se entregou à Polícia Militar.
Ele alegou que foi “influenciado” por uma pessoa, mas a Polícia Civil diz que ele estava em surto paranoico e agiu sozinho.
O rapaz segue preso e deverá responder por quatro homicídios triplamente qualificados, sendo que os agravantes são motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e recurso que dificultou a defesa da vítima. Além disso, ele será indiciado por cinco tentativas de homicídio, já que ele feriu outras cinco crianças no ataque.
Crianças mortas durante chacina à creche de Blumenau, em Santa Catarina (Reprodução/Redes sociais)
Na segunda-feira (10), um adolescente armado com uma faca invadiu o Colégio Adventista de Manaus, na zona sul da cidade, e feriu uma professora na barriga e dois alunos, que sofreram cortes nos ombros e nos braços. Não houve vítimas fatais, todas foram atendidas pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) na escola mesmo e liberadas.
O menor foi apreendido e, segundo a conselheira tutelar Kiky Anjos, o plano dele era matar quatro jovens e ferir outras cinco pessoas.
Colégio Adventista de Manaus foi alvo de ataque na segunda-feira (10) (Reprodução)

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