
Uma noite de prêmios, poesia, dança, reconhecimento, muita emoção e conscientização. Assim foi a final do 2º Prêmio Destaque Educacional, na noite desta quinta-feira, 16 de novembro, no auditório do Unifemm. "Não basta não ser racista, é necessário ser antirracista". Com este tema, profissionais da Educação realizaram atividades com alunos da rede municipal de ensino ao longo do ano e os melhores projetos tiveram seu merecido reconhecimento em noite memorável.
"As escolas já foram orientadas a colocar o tema em seu plano pedagógico para que nossas crianças se empoderem e acabem com toda forma de preconceito no âmbito escolar", afirmou a secretária municipal de Educação, Esportes e Cultura, Roselene Teixeira. "Nós tivemos 42 projetos cadastrados. Os professores desenvolveram excelentes práticas pedagógicas. Além de ser um tema tão atual e necessário, foi trabalhado de forma interdisciplinar", revela a gerente educacional da Secretaria, Alexandrina Guimarães.
"De todos os projetos apresentados, dez foram selecionados e cinco foram premiados. Mas para além da premiação, precisamos orientar e educar nossas crianças para que elas possam crescer e entender que todos somos iguais e isso começa desde o ensino fundamental", comentou o prefeito Duílio de Castro.
A presidente do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir), Juliana de Freitas, também prestigiou o evento. "Trabalhar a educação antirracista nas escolas pressupõe trabalhar uma representatividade negra no ambiente escolar. Ao longo da história os livros didáticos traziam a história da população negra de forma negativa. Hoje temos a oportunidade de apresentar toda a representatividade negra dentro das escolas", ressaltou.
As professoras vencedoras não esconderam a emoção em serem homenageadas, reconhecendo que o maior prêmio é o aprendizado dos alunos contra o racismo. A professora Daniele Kerlly, da E.M. Terezinha Godoy, trabalhou as raízes africanas na educação infantil por meio das cores. Já a professora Alice Silva, da E.M. Clarindo Cassimiro, trouxe a representatividade negra na literatura, na música, no cinema, na televisão, e a importância de ter pessoas pretas ocupando espaços importantes. "Pra gente é uma vitória estar aqui representando nossa escola, nossos colegas e, principalmente, trabalhando e demonstrando a consciência negra, que deve estar presente desde a educação infantil, passando pelo ensino médio e em todos os campos da nossa vida", comemorou Daniele Kerlly.
Os dez projetos seleciondos foram, por ordem alfabética:
Alice Tomaz Silva - E.M. Clarindo Cassimiro
Carine dos Santos Oliveira Silva (autora) e Marleide Aparecida Pires Santana (coautora) - E.M. Professor Teixeira da Costa
Dagne Anne Alves Prado Tacci - E.M. Jovelino Lanza
Daniele Kerlly Soares Santos - E.M. Terezinha Godoy
Érica Vaz Pinheiro - E.M. Jovelino Lanza
Helena Juliele Ribeiro - E.M. Lucas Rodrigo
Liliane de Fátima Ferreira Costa - E.M. Quincas Nogueira
Marcelo Maia - E.M. Raymundo Gravito
Merilane Rodrigues Pereira - E.M. Marilza Fleur
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