
Está previsto para o próximo dia 30 de janeiro, a assinatura do contrato de concessão da BR 040, que liga Belo Horizonte a Cristalina (GO), em trecho que corta Sete Lagoas. Enquanto a via aguarda a nova empresa licitada, os motoristas sofrem com as condições da pista.
A Vinci Highways, empresa francesa que arrematou os quase 600 km da rodovia em 26 de setembro, terá pela frente 30 anos de concessão. Prevista para assumir a administração da rodovia no final deste mês, a nova concessionária solicitou para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a prorrogação da assinatura do contrato, que deverá ser feito até o dia 30.
Segundo a agência, logo após a assinatura, a Vinci terá mais 30 dias para iniciar suas operações – ou seja, a previsão de começo é até março de 2025.
A chamada “Rota dos Cristais” terá tarifas diferentes, de acordo com a infraestrutura da pista: se é simples ou duplicada. Para o usuário de Sete Lagoas, no entanto, pode se acostumar com o novo valor: R$ 16,94 a base para automóveis, a ser cobrado já no primeiro ano de concessão – o projeto contempla desconto de usuários frequentes da BR 040, de 2,8% no pedágio entre o município e Belo Horizonte.
De acordo com os estudos técnicos do Ministério dos Transportes, os 30 anos de contrato da BR 040 entre BH e Cristalina renderão receita total estimada de R$ 21 bilhões – a Vinci Highways arrematou o leilão por R$ 12 bi.
A concessionária terá que cumprir no primeiro ano de contrato obras emergenciais como a pavimentação, sinalização e dispositivos de segurança, canteiros centrais e sistemas de drenagem. Entre as principais ações previstas estão a implantação de 84,83 quilômetros de faixa adicional entre Sete Lagoas e Belo Horizonte, além de melhorias nas travessias urbanas de Ribeirão das Neves e Belo Horizonte.
Enquanto isso não acontece, os usuários têm que lidar com a deterioração da pista: em avaliação feita através do aplicativo Waze, foram contados mais de 30 buracos na BR 040 no trajeto de Sete Lagoas a Belo Horizonte. Desde agosto de 2024, após a devolução da concessão pela Invepar, antiga proprietária, os cuidados da pista estão com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

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