As investigações, iniciadas em junho, apontam que o suspeito se valia de sua posição para aliciar alunos adolescentes. Segundo os relatos, ele promovia festas nas dependências da escola, onde fornecia deliberadamente bebidas alcoólicas a menores de idade e os submetia a situações de abuso, incluindo atos de conotação sexual, por vezes disfarçados de "punições" artísticas.
O inquérito teve como ponto de partida as denúncias e os depoimentos de vítimas, incluindo adolescentes de 17 anos, que detalharam as práticas sofridas. A investigação em curso apura os crimes de estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcoólica para menores.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca na residência do investigado e no estabelecimento. A ação resultou na apreensão de celulares, notebooks e bebidas alcoólicas, que serão submetidos à perícia técnica para auxiliar no completo esclarecimento dos fatos. Os levantamentos prosseguem, ainda, para identificar outras eventuais vítimas.
Máscara de Dionísio
A denominação da operação faz referência a Dionísio, deus do teatro, e às máscaras utilizadas nas peças gregas, representando diferentes personagens e emoções. O nome sugere o uso de uma máscara pelo investigado para esconder outra face.
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