
Mais um flagrante mostrou que a rota do minério em Mato Grosso do Sul segue ativa para traficantes de drogas. Cerca de 100 quilos de cocaína estavam escondidos em um caminhão carregado com minério de ferro, apreendido na manhã desta quinta-feira (6), em Campo Grande. A droga estava em bolsas de viagem sobre a carga e seguiria para Sete Lagoas, em Minas Gerais. O veículo havia saído de Corumbá, na fronteira com a Bolívia.
O motorista, de 41 anos, foi preso na ação realizada por equipes da FICCO/MS (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso do Sul) e do Grupo de Repressão a Entorpecentes da Delegacia da Polícia Federal em Corumbá.
A entrada de cocaína no Brasil pela fronteira de Corumbá sempre foi um desafio para a segurança pública, mas o problema ganhou novas proporções com a desativação do transporte ferroviário e a necessidade de uso de caminhões para escoar o minério extraído na região do Rio Paraguai. Em períodos de estiagem, o rio se torna inavegável, obrigando mineradoras e transportadores a dependerem da BR-262, rota que vem sendo explorada também pelo tráfico de drogas.
As investigações já impactaram empresas do setor mineral. A LHG Mining, do grupo J&F Investimentos, sucessora da MCR (Mineração Corumbaense Reunida), recorreu à Justiça para reaver minério apreendido em fevereiro, quando o caminhão contratado para o frete foi flagrado com 423 quilos de cocaína.
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