O proprietário de um açougue, foi preso na tarde desta segunda-feira (26), na Fazenda Brabeza, região do Bairro Fazenda Velha, por suspeita de abate de bois e cavalos de forma clandestina.
Após denúncia anônima, policiais teriam ido até a sede da Fazenda, onde P.M.P., 49 anos, responsável e proprietário de um açougue em Sete Lagoas, estaria abatendo os animais.
No local, o caseiro autorizou a entrada dos policiais, sendo que no curral da fazenda, foram localizados materiais relacionados ao abate de animais, tais como ganchos, facas, talha, marreta e machados, materiais que foram apreendidos.
Foram encontrados cerca de 100 couros de animais, a princípio de gado, chifres e vísceras acondicionadas em uma geladeira no local. O caseiro teria informado que na fazenda, há atualmente 24 gados, sendo 23 bois e um bezerro, além de cinco cavalos e um potro.
A perícia esteve no local e realizou os trabalhos, sendo que também se fez presente uma equipe policial de Meio Ambiente, a fim de tomar as providências referentes às infrações ambientais, que por ventura pudessem serem configuradas.
Por sua vez, uma equipe da vigilância sanitária foi até o açougue Itaipu e realizou os trabalhos pertinentes à fiscalização dos materiais que estavam no estabelecimento comercial e informou aos policiais que também iria à sede da Fazenda Brabeza, na manhã desta terça-feira (27), para a realização da fiscalização no local do abate de animais.
O suspeito P.M.P. foi localizado e preso, conforme o artigo 7° da Lei 8.137, de 27 de Dezembro de 1990, sobre crimes contra a ordem tributária, econômica e contra as relações de consumo. Ele disse aos policiais que realiza um abate por semana na fazenda, que todos os animais abatidos são de origem bovina, não fazendo abatimento de equinos e que os gados tem procedência de terceiros, os repassam a preço de mercado.
O proprietário também explicou que o abatimento de animais ocorre há cerca de um ano e que ele juntamente com o caseiro realizam o abate, que após o corte, são transportados até o frigorífico Itaipu, sendo comercializados posteriormente.
O caseiro ficou como depositário fiel da propriedade, bem como dos semoventes e dos materiais já citados, incumbido ainda de receber agentes do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e da Vigilância Sanitária, bem como policiais de Meio Ambiente que se fariam presentes no local, para a continuidade dos trabalhos de fiscalização e outras providências.
Os materiais relacionados que não puderam ser aprendidos, foram deixados na responsabilidade do próprio caseiro, depositário fiel.
Da Redação
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