
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.
O Projeto de Lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atua Câmara dos Deputados, pelo ministro da Agricultura da época, Rodrigo Augusto da Silva, em 8 de maio de 1888. Foi votado e aprovada nos dias 9 e 10 de maio, na Câmara Geral.
A Prefeitura de Sete Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Juventude, realizou essa semana uma intensa programação no Centro Cultural Nhô Quim Drummnd - Casarão para debater e informar sobre o tema.
O roteiro, além dos debates e troca de informações, também incluiu e visitações a pontos específicos do município buscando apresentar para alunos de escolas da cidade o universo da abolição como apoio pedagógico e de intercâmbio cultural.
Estudantes das redes municipal e estadual de ensino estiveram envolvidos nos dois dias de eventos que contou com palestras, apresentações teatrais e contação de história.
Exposição, palestras e apresentações
Além da exposição com o tema “(Re) existência – Não Sou Escravo de Nenhum Senhor” que continua aberta ao público no Casarão, vários eventos foram realizados nos dias 14, 15 e 16 desse mês.
Carlos Warley Vieira de Castro o Saúva, Lorenzo de Paula e Paulinho do Boi abordaram o tema (Re) Existência – “Resistir e Existir”, tendo como público alvo alunos do Ensino Fundamental II.
Fábio Brasileiro falou sobre “Militância Negra”, tendo como mediadores Tatiane Preta, Lorenzo Paula, Alexandre Pai de Santo, Raiane, Wilson Popó, Saúva e Tico.
Nana Andrade abordou o “Branqueamento da Raça” e Janice Lucena trouxe o tema “Beleza Negra Espaço Afro”.
O Grupo Teatral Negro e Atitude de Belo Horizonte apresentou o espetáculo Contação de História Griot. Aconteceram também apresentações de Capoeira, Guarda de Congo e do Coral Campanhã.
“Foram dois dias muito proveitosos, onde a mensagem alusiva a Abolição da Escravatura no Brasil foi bem passada e com certeza será bem difundida por esses alunos”, destacou Paulinho do Boi, um dos organizadores do projeto.
Por Verônica Costa – Ascom da Prefeitura de Sete Lagoas

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