
Quando pensamos em alergias ligadas ao estresses, uma que logo vem à cabeça são as dermatites. Entretanto, a rinite é outra alergia muito associada a esse tipo de emoção, ainda que pouquíssimas pessoas saibam disto.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Perception, empresa especializada em estudos sensoriais, em parceria com a Google Survey, o estresse é um dos gatilhos indicados por um grupo de pessoas alérgicas entrevistadas.
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A rinite alérgica é uma reação inflamatória no nariz que o sistema imunológico sofre ao entrar em contato com algumas substâncias presentes no ar que, normalmente, são inofensivas para outras pessoas, como poeira, bolor, ácaros, fungos, pelos de animais e pólen.
Poluentes atmosféricos, como fumaça de cigarro e óleo diesel, também são desencadeadores da rinite.
Dos gatilhos observados pela pesquisa da Perception e Google Survey, verificou-se que 74% dos 2.078 entrevistados sinalizaram que percebem que uma crise está a caminho quando estão em contato com ácaro ou pó. Entrar em contato com mofo é gatilho para 66% das pessoas entrevistadas; mudanças de temperatura ou clima foram outro fator citador por 65%; mexer em armários/móveis, 56%.
Já para 24% dos entrevistados, o estresse é o principal fator relacionado a uma crise de rinite.
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A relação entre o estresse e rinite tem a ver com os efeitos que o estado emocional provoca no sistema imunológico.
“De uma forma geral, o que se vê é que o estresse mexe com todo o organismo. E o estresse não é só coisas do tipo ‘faleceu o meu cachorro’. É o dia a dia. É ficar sem comer direito, ficar preocupado, não dormir bem. Então, o estresse derruba a imunidade e desequilibra tudo”, explica a otorrinolaringologista Francini Pádua.
A queda da imunidade, segundo a médica, favorece a alteração da fisiologia do nariz e, consequentemente, a acomodação de organismos infecciosos na região nasal.
“Os vírus que causam resfriados usam os mesmos receptores no organismo de quem tem a rinite alérgica. Então, acaba-se ativando as duas doenças”, conta Francini.
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Para identificar um quadro de rinite alérgica, vale atentar-se aos sintomas da doença que são parecidos aos de resfriados e da gripe - porém com algumas diferenças.
Quem sofre de rinite apresenta espirros, coriza, coceira no nariz e nos olhos, olhos vermelhos e lacrimejantes e nariz entupido, como as outras duas doenças respiratórias, mas não tem febre ou dores no corpo. O quadro também pode desencadear dificuldades ao respirar.
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O tratamento para a rinite envolve diferentes estratégias. Para casos mais leves ou moderados, o uso de descongestionantes nasais (via oral ou intranasal) é o suficiente, assim como anti-histamínicos e corticoides. Em casos mais graves da alergia, a cirurgia pode ser necessária.
E, claro, quem sofre com a rinite alérgica sempre deve procurar evitar contato com o alérgeno que aciona a crise alérgica.
No caso de pessoas que possuem o estresse como gatilho para as crises, diferentes são as estratégias para aliviar a tensão do dia a dia e é válido combinar diferentes medidas para reduzir o nervosismo cada vez mais.
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