
Após passar 9 horas no Senado na última semana para dar explicações sobre mensagens atribuídas a ele e a procuradores da Operação Lava-Jato pelo site The Intercept Brasil, o ministro da Justiça, Sergio Moro, cancelou sua ida à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara marcada para quarta-feira, dia 26.
Por meio de sua assessoria, o ministro limitou-se a comunicar para a CCJ que não poderia comparecer, sem propor uma nova data para a audiência. Moro está em viagem nos Estados Unidos visitando órgãos de segurança e de inteligência. O ministro marcou as audiências no Senado e na Câmara assim que o caso veio à tona com o objetivo de enfraquecer as iniciativas da oposição de propor uma CPI com base nas conversas divulgadas.
VIAGEM MARCADA
A deputada Bia Kicis (PSL-DF), vice-presidente da comissão, minimizou o episódio, dizendo que Moro irá em outra data.
— Não vai esta semana, porque vai viajar. Então vamos remarcar para outra semana. Só isso. Ele irá sim, estará na CCJ. Deve ser na próxima semana (a ida à CCJ) — disse Kicis.
Havia a expectativa de um clima mais hostil em relação ao ministro na Câmara. Deputados do PT afirmam que Moro deixou várias perguntas sem resposta no Senado e prometiam uma atitude mais incisiva.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirma que Moro de fugiu do embate e disse que vai apresentar um requerimento de convocação. A ideia é protocolar na segunda-feira, em conjunto com outros integrantes da oposição, e levá-lo à votação na próxima sessão da CCJ, na terça-feira.
— Assim que surgiram as comunicações das conversas dele com (Deltan) Dallagnol, ele logo quis ir para tentar neutralizar. Quando ele falou,disse que tinha feito um importante trabalho. Só que depois que saíram as novas publicações, ele está fugindo desse debate. Então vamos entrar com um requerimento de convocação — disse Teixeira.
Apoiadores de Moro também previam um clima diferente na Câmara, mas acreditavam que o ministro não teria problemas. Um dos deputados lamentou a decisão de Moro em adiar a presença afirmando que, desta forma, ele fica mais exposto a novas publicações do The Intercept Brasil, em vez de encerrar o assunto de vez no Congresso.

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