Sábado, 05 de Julho de 2025
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Polícia Cárcere privado

Mulher é mantida por 3 meses em cativeiro em Sete Lagoas por homem que conheceu pelo Facebook

Vítima conseguiu conseguiu pedir ajuda a um pastor de Recife (PE), que acionou a polícia mineira

28/09/2019 às 11h04 Atualizada em 28/09/2019 às 14h29
Por: Redação Fonte: Bhaz
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Endereço onde era o cativeiro, segundo a PM (Reprodução/Google Street View)
Endereço onde era o cativeiro, segundo a PM (Reprodução/Google Street View)

Uma mulher de 25 anos (C.C.A.) foi mantida em cárcere privado durante três meses por um homem de 37 anos (D.A.O.) que conheceu no Facebook. O martírio dela, ocorrido em Sete Lagoas, só terminou na manhã desta sexta-feira (27), também graças à rede social: através do serviço de mensagens, ela conseguiu pedir ajuda a um pastor de Recife (PE), que acionou a polícia mineira.

A vítima relatou à Polícia Militar que conheceu o autor, de 37 anos, através do Facebook no primeiro semestre deste ano. Três meses atrás, a mulher resolveu conhecer o rapaz pessoalmente. Moradora de Três Pontas, no Sul de Minas, ela viajou cerca de 350 km para se encontrar, em Sete Lagoas, com o homem, que afirmava ser delegado de polícia.

Ao chegar na rodoviária de Sete Lagoas, no entanto, um outro homem a abordou afirmando que o rapaz que ela conheceu no Facebook tinha sido preso. Ela, então, foi levada para um apartamento no bairro Mucuri, que na verdade, tratava-se de um cativeiro. Segundo a PM, o local não possuía um móvel sequer, apenas materiais, como cobertor, jogados.

Desde então, a mulher alega ter sido ameaçada e agredida pelo autor, que afirmava tirar sua vida caso ela denunciasse o crime. Amedrontada, a mulher foi mantida no cativeiro até conseguir pedir ajuda a um pastor de Recife. “Eu faço um trabalho social no Facebook identificando pessoas que estão com depressão para levar uma mensagem de fé, de apoio. Já vinha conversando com ela há uns dois meses, mas até hoje ela não tinha falado que estava em cárcere privado”, contou à reportagem, o pastor Carlos Bezerra.

“Parece que hoje foi a gota d’água. Ela me falou que estava pensando em se matar, que não aguentava mais. Eu falei que ela não faria isso, que eu iria ajudá-la. Consegui o endereço e a localização dela, e passei a ligar para unidades policiais de Sete Lagoas. Em uma das tentativas, um policial muito atencioso me atendeu”, relata.

Os policiais, então, fizeram contato com a vítima através do WhatsApp, já que o criminoso estava próximo. Os militares orientaram que a mulher afirmasse que iria comprar café. Quando ela saiu do apartamento, um policial à paisana a resgatou.

Em seguida, a equipe realizou uma operação para cercar o imóvel e, na sequência, conseguiram prender o autor, que foi encaminhado à Delegacia da cidade.

 

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