Mais um caso de abuso a aluno de 3 anos do Magnum é investigado pela Polícia Civil

Mais uma mãe com filho de 3 anos no Colégio Magnum, unidade Cidade Nova, na região Nordeste de Belo Horizonte, denunciou o auxiliar do professor de educação física por cometer abusos sexuais contra essa criança. O caso foi registrado na Polícia Civil na noite desse domingo (6), e a delegada à frente da história já prepara diligências para ouvir testemunhas. 

No sábado (5), O TEMPO noticiou a suspeita de escândalo sexual, cuja primeira vítima seria também um aluno de apenas 3 anos. A mãe dessa criança confirmou à reportagem que seu filho teria sido estuprado pelo assistente, e ainda naquele dia a Polícia Civil apontou que a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) está à frente das investigações. 

Novo caso

A segunda mãe, cujo filho também teria sido estuprado no colégio particular, teria descoberto os abusos após conversa com a criança. Ao perguntar ao menino se o assistente do professor encostou em seu corpo com "brincadeiras diferentes", a criança confirmou e ainda teria respondido à mãe que o suspeito sempre brincava com ele e já encostara em seu pênis e nas nádegas. 

A mulher ainda questionou ao filho se o assistente teria "feito algum tipo de brincadeira sem roupa", ao que criança lhe contou que o professor beijara seu pênis. O menino ainda lhe disse que tudo isso aconteceu algumas vezes, mas não soube dizer quantas. 

A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Colégio Magnum, que ainda não se pronunciou a respeito dessa nova denúncia. Na manhã desta segunda-feira (7), a diretoria da unidade reuniu com pais de crianças para falar sobre o caso que está sendo apurado e informar que o suspeito foi afastado.

Investigação

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informou por nota que as investigações sobre denúncias de estupro de vulneráveis que teriam acontecido dentro do Magnum já estão em andamento. 

Segundo a nota, a Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Dopcad) realiza várias diligências para coleta de dados, procedendo com escutas especializadas realizadas por psicólogos, como o caso requer, visando o esclarecimento total para remessa à Justiça.  

O caso é apurado pela delegada Thais Degani. Segundo ela, inquéritos policiais que envolvem menores de 18 anos devem ser mantidos em sigilo.