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Polícia Roubos

Roubos caem 29%, mas média é de um caso a cada 10 minutos

Minas teve queda nos índices de crimes violentos; assaltos passaram de 58,8 mil para 41,5 mil

17/10/2019 às 10h23
Por: Redação Fonte: OTempo
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Analistas dizem que só ação policial não resolve; é preciso ter políticas econômicas e sociais - Foto: Alex de Jesus
Analistas dizem que só ação policial não resolve; é preciso ter políticas econômicas e sociais - Foto: Alex de Jesus

Em Minas Gerais, uma pessoa é roubada a cada dez minutos; três são estupradas por hora; e sete morrem vítimas de homicídios diariamente. Essas são as médias registradas entre janeiro e setembro deste ano, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Observatório de Segurança Pública, da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Embora os números sejam assustadores, os 12 crimes analisados pelo órgão tiveram queda em 2019 no Estado, em comparação com o mesmo período de 2018.

No caso do roubo – terceiro crime com maior incidência, atrás apenas do furto e da lesão corporal –, foram 41.533 ocorrências nos nove primeiros meses deste ano, uma redução de 29,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram 58.882. Em Belo Horizonte, também houve queda (31,3%), de 19.074 para 13.096. Mas, quando se analisa o número absoluto, a média é de um roubo a cada meia hora na capital.

Segundo o sociólogo Robson Sávio, membro do Fórum Nacional de Segurança Pública, a tendência de diminuição da violência em Minas e no Brasil é um ponto a se comemorar. No entanto, ele avalia que as taxas ainda são altas em comparação com padrões internacionais. “Somente em médio e longo prazo, mantendo a queda, é que chegaremos a taxas de países menos violentos”, destacou. Um exemplo é o Ranking de Paz Mundial 2019 (Global Peace Index), que avalia índices de crimes violentos em 193 países e territórios independentes, no qual o Brasil ainda aparece na 116° posição.

O professor de segurança pública Jorge Tassi acredita que a redução da violência é fruto do trabalho integrado das polícias, mas pondera: “É preciso entender qual o limite da ação policial. Se não houver políticas econômicas e educacionais, chegaremos a um ponto em que só a polícia não diminuirá mais a criminalidade”, concluiu.

Vítima deixa de registrar ocorrência

Embora as estatísticas mostrem que houve redução da violência em Minas Gerais, especialistas acreditam que ainda há muita subnotificação de crimes, fruto da desconfiança de boa parte da população na eficiência da polícia e da Justiça brasileira. “Apenas 10% dos homicídios no Brasil são solucionados, ou seja, em crimes contra a vida a eficiência é baixa, imagine em furtos, roubos etc.”, disse o sociólogo e consultor em segurança pública Robson Sávio.

Além da falta de confiança, ele atribui a subnotificação a outros aspectos, como o medo e a dificuldade de acesso, e ao erro na notificação, como roubo registrado como furto.

Integração e ações preventivas

Resposta

O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, general Mario Araujo, aponta a ação integrada das polícias Militar e Civil e dos sistemas prisional e socioeducativo como uma das medidas que garantiram a queda nos indicadores.

Programas

Segundo ele, foram adotadas ações preventivas “com o intuito de e inibir o recrutamento dos jovens pelo crime e diminuir a reincidência”.

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