Segundo jornalista, polícia trabalha com tese de participação de Carlos Bolsonaro em morte de Marielle

O jornalista da rádio CBN Kennedy Alencar revelou nessa quarta-feira (20) um bastidor da investigação do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Segundo ele, a Polícia Civil do Rio de Janeiro trabalha com a hipótese de envolvimento do vereador Carlos Bolsonaro no caso.

Nesta linha de investigação, Carlos teria uma relação próxima com Ronnie Lessa, conhecido assassino profissional no Rio de Janeiro, acusado de ter disparado contra Marielle e Anderson. “A polícia trata com cautela essa hipótese, mas faz parte das apurações do caso, que está há 616 dias sem solução”, afirma Kennedy.

Em sua coluna na rádio CBN, o jornalista ainda relembrou a hostilidade entre Marielle e Carlos Bolsonaro. “Tiveram uma discussão pública forte na Câmara Municipal e o vereador se recusava a entrar no elevador se a vereadora estivesse dentro”, comenta.

Segundo o jornalista, essa seria uma hipótese alternativa à de que o ex-deputado Domingos Brazão tenha sido o mandante do assassinato da vereadora do PSOL.

Repercussão negativa x positiva

Nas redes sociais, as reações ficaram divididas. Um grupo de apoiadores de Carlos Bolsonaro criticou o jornalista e questionou sua credibilidade. “É de uma irresponsabilidade absurda do jornalista ‘criar’ uma história simplesmente inexistente”, escreveu um deles.

No entanto, uma das expressões mais comentadas no Twitter foi “Tic Tac Carluxo”, uma ironia de que o tempo de Carlos Bolsonaro estaria acabando. “Será que Bolsonaro vai tentar desarmar a bomba relógio que é a suspeita do envolvimento do filho Carlos Bolsonaro na participação da execução de Marielle/Anderson?”, questionou um internauta.