O ano começa com a população de Minas Gerais contando mortes e prejuízos com a estação chuvosa. Com a tragédia em Guapé, no Sul do estado – onde pai, mãe e filha morreram arrastados pelo súbito aumento do nível na cachoeira em que aproveitavam o feriado de 1º de janeiro –, subiu para 11 o número de óbitos provocados por tempestades em cidades mineiras. E temporais nos dois primeiros dias de 2020 espalharam estragos por várias outras regiões.
Na Zona da Mata, uma cratera engoliu um trecho da MG-447, carregando um carro, entre os municípios de Ervália e Coimbra. Ninguém se feriu, mas a estrada está interditada. Na Grande BH, o rastro de destruição se espalhou como consequência da chuva, com vias interrompidas, veículos submersos, transtornos para moradores e apagões de energia elétrica. Apesar dos danos, não houve vítimas, mas a capital está em alerta de risco geológico, e a previsão é de mais chuva, pelo menos até domingo.
Em Belo Horizonte, algumas regiões tiveram volumes consideráveis, como Venda Nova, que acumulou até as 18h de ontem 123,4 milímetros (37% da média de janeiro) e onde a Avenida Vilarinho inundou e precisou ser fechada. A Defesa Civil da capital declarou a cidade em situação de risco geológico, devido ao encharcamento do solo, que pode levar a movimentações de terra e abalos em estruturas. Há alertas de tempestade e ventos acima de 50 quilômetros por hora até as 8h de hoje.
Mín. 14° Máx. 25°