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Cidades ´Caso Backer

Após seis meses de internação, vítima de intoxicação por cerveja sai do hospital

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16/06/2020 às 11h10
Por: Redação Fonte: Hoje em Dia
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Após seis meses de internação, vítima de intoxicação por cerveja sai do hospital

Após quase seis meses de internação, o engenheiro e representante comercial Érico Lucke pôde finalmente ir para casa. Ele é uma das vítimas da intoxicação provocada possivelmente por dietilenoglicol, presente em cervejas da marca Backer, e recebeu alta do hospital Paulo de Tarso nesta segunda-feira (15).

“Sinto falta dos amigos, do contato com a minha família e de voltar a praticar montain bike”, afirmou o engenheiro, que ainda precisa de acompanhamento com nefrologista, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo.

Érico morava sozinho no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, quando teve de ser internado em estado grave com uma síndrome nefroneural. Ele ficou 82 dias em um leito de terapia intensiva e outros 45 em um hospital da Unimed. Em abril, foi levado para o hospital Paulo de Tarso, no bairro São Francisco, para reabilitação.

“Foi um período de crescimento pessoal, para poder reavaliar a minha vida”, afirmou à imprensa, ao sair do hospital. Ele disse também que espera que a Backer pague pelos custos médicos – seu plano de saúde não cobre os gastos com cuidadoras. “Que justiça seja feita e a gente possa ser ressarcido”.

O advogado de Érico, André Couto, explicou que os custos do engenheiro estão sendo pagos pela família, de Rio Claro (São Paulo). “Ele é representante comercial, é autônomo, está sem renda”, explicou.

Segundo André, a Backer chegou a entrar em contato em março para saber quais eram os gastos médicos das vítimas, mas não passou disso.

Na semana passada, a Polícia Civil encerrou o inquérito referente à intoxicação provocada pela cerveja Belorizontina e indiciou 11 pessoas no caso, entre técnicos e donos da empresa.

A Backer afirmou que irá honrar com todas as suas responsabilidades junto à Justiça, às vítimas e aos consumidores. Para a empresa, a culpa criminal deveria ter sido expandida aos fornecedores da cervejaria, devido a duas situações pontuais que aconteceram para o vazamento do dietilenoglicol. A primeira é que uma fornecedora de São Paulo teria vendido para a cervejaria monoetilenoglicol, mas repassou, na verdade, dietilenoglicol; a segunda é que o vazamento só teria acontecido porque houve um defeito na fabricação de um tanque, comprado em setembro do ano passado.

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