O uso da Ilha do Milito para atividade comercial virou caso de polícia na noite desta quarta-feira (16), na Lagoa Paulino em Sete Lagoas.
O problema começou quando o locatário do espaço pertencente ao Município (Henrique Saraiva de Araújo de 40 anos), o qual tem a permissão de uso por 5 anos, arrendou o uso do estabelecimento para outra pessoa (Mário Eugênio Gomes Chaves de 34 anos), o que é considerado ilegal. Além do mais, segundo informações, o arrendatário estaria utilizando a Ilha como casa de shows.
Nesse sentido, nesta data, fiscais da Prefeitura estiveram lá e deram ordem de embargo do estabelecimento.
De acordo com informações, a confusão começou e a polícia foi chamada, quando o locatário Henrique Saraiva deparou com o arrendatário Mário Eugênio retirando toda a mobília do bar e colocando em um caminhão conduzido por Carlos Alberto Xavier de 54 anos.
Henrique Saraiva teria relatado que antes da chegada dos policiais, o arrendatário já havia carregado um caminhão com mobílias, as quais teriam sido levadas para um local desconhecido.
Por sua vez, Mário Eugênio diz que foi enganado por Henrique Saraiva e outra pessoa, tendo pago a eles dois meses adiantados de aluguel, totalizando 30 mil reais e que por isso estava levando a mobília.
Diante do impasse foi combinado diante da polícia que o arrendatário só levaria as mesas maiores de madeira, as bebidas e os produtos de alimentação. Contudo, o mesmo teria quebrado o acordo e embarcado dois freezers, utensílios de cozinha e bar, dizendo que iria levá-los.
Visto que nenhuma das partes possui nota fiscal para comprovar a propriedade dos materiais, os quais ambos alegam ser proprietários, a questão foi encaminhada para a Polícia Judiciária.
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