A proposta adotada por Jundiaí de tirar os alunos de dentro de uma sala de aula fechada e apostar na educação em “salas” ao ar livre, tem chamado a atenção de organizações internacionais. O modelo do “desemparedamento” foi tema de um artigo no site da instituição Child Rights International Network (Crin), que busca produzir perspectivas novas e dinâmicas sobre questões relacionadas aos direitos humanos, com foco nos direitos da criança.
O artigo é assinado por Laís Fleury, coordenadora do Programa Criança e Natureza do Instituto Alana, e cita a aplicação da “sala de aula” ao ar livre, em parques e espaços abertos de Jundiaí, como “uma iniciativa que pode ser adotada por todas as prefeituras do Brasil”. O texto também observa que “Jundiaí aproveitou a pandemia como uma oportunidade para repensar o formato existente de educação infantil”.
Segundo o prefeito Luiz Fernando Machado, o momento adverso enfrentado no mundo proporcionou a Jundiaí uma oportunidade de desenvolver novas perspectivas educacionais e tornar a cidade um exemplo para o mundo. “Neste período de pandemia, buscamos alternativas para que o processo de aprendizagem fosse mantido e nossa equipe educacional se mostrou comprometida com o desenvolvimento das crianças”, declara.
A Unidade de Gestão de Educação de Jundiaí está alinhada ao projeto do programa Criança e Natureza, do Instituto Alana. A cidade tem dado espaço permanente às crianças, inclusive com a recente abertura do Mundo das Crianças, um dos locais utilizados para as aulas a céu aberto.

Premiação Cientista brasileiro entra para a lista dos mais influentes do mundo por método que combate dengue
Graduação Mais 700 alunos se formam no Programa de Inclusão Digital da PBH
Ensino superior UFSJ terá novo curso em Sete Lagoas Mín. 18° Máx. 26°


