A Polícia Civil trouxe, nesta segunda-feira (20), mais detalhes da ação que vai por duas vertentes criminosas envolvendo o estelionato. Uma delas é o ‘Sequestro do PIX’, que era praticado como “sequestro relâmpago”, em que a vítima é obrigada a fazer transferência via aplicativo para o ladrão. O caso aconteceu no bairro Santo Antônio, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Na última quinta-feira (16), um empresário, que possui vários imóveis e os aluga por meio de aplicativos, recebeu uma ligação de um desconhecido que se passava por um policial, dizendo que precisava fazer uma ‘batida’ no apartamento do investidor.
Desconfiado, o empresário avisou ao seu advogado e, juntos, foram até a Delegacia. No local, foi descoberto o esquema falso para que o investidor fizesse uma transferência via PIX.
Como funcionava o golpe
Os suspeitos entram em contato com as vítimas, geralmente idosas, e relatam que foi feita uma compra com um cartão. A vítima nega e eles dizem que vão fazer o estorno do serviço, mas a orientam a fazer um contato telefônico para suspender o cartão. Porém, o contato é grampeado e passa a ser feito pelos próprios ladrões, que pedem para a pessoa colocar o cartão com o chip intacto e, posteriormente, para ser entregue a um motoboy.
Então, policiais civis montaram uma operação e perceberam a ação suspeita de um motoboy. No decorrer do dia, o motoboy, de 26 anos, foi abordado. Ele estava no local para receber os chips das vítimas. Os inquilinos, que são do Rio de Janeiro e de São Paulo, estão foragidos.
Ao todo, sete cartões foram apreendidos.
O motoboy foi preso e vai responder por associação criminosa e estelionato.
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