Um homem de 30 anos (César Augusto Xavier) foi morto com tiros na cabeça, na tarde desta segunda-feira (25), na Avenida Doutor Júlio César, bairro Dom Cirilo em Paraopeba
De acordo com informações, a Polícia Militar (PM) foi acionada para atender a ocorrência em frente à empresa Ardósia MR, popularmente conhecida como "Serraria do Batata".
Segundo as pessoas que ligaram para informar sobre o ocorrido, uma das vítimas teria sido atingida na cabeça e já se encontrava sem vida, enquanto uma terceira pessoa teria sido alvejada por uma "bala perdida" e já havia sido socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento em Paraopeba.
Então, policiais depararam com o corpo de César Augusto na calçada que fica em frente, já sem nenhum sinal vital, com algumas perfurações na cabeça, com uma enorme quantidade de sangue e aparentemente, massa encefálica espalhada sobre a calçada, junto ao seu corpo, que encontrava-se com os joelhos flexionados, com o abdômen e a parte lateral o corpo voltados para o solo, além do seu rosto que também estava voltado para o solo.
Uma testemunha (A.) que tomava café na calçada em frente à empresa de ardósia, juntamente com alguns colegas, entre eles a vítima, teria relatado que de repente chegou ao local, um homem de estatura baixa, tipo físico médio e pele clara, portando uma arma de fogo, o qual falou alguma coisa que ele não entendeu e começou a disparar contra César, momento em que A. se assustou e levantou-se para tentar fugir, sendo atingido com um disparo nas costas. Ele então pediu socorro e não reconheceu quem seria o autor do crime.
Já o proprietário da Ardósia MR (M.R.B.), contou que estava dentro da EMPRESA, quando ouviu dez ou mais disparos, os quais teriam acontecido em duas sequências de três disparos cada, seguidas de outra com o restante dos tiros. Ele relata que quando foi até a rua, percebeu que o fato teria acontecido com seus funcionários.
Outras testemunhas (S.C.J.F.S. e D.E.M.F.) que também tomavam café junto com a vítima no momento em que foi alvejada, disseram que o autor teria chegado ao local armado e dito as seguintes palavras para César, antes de efetuar os disparos contra ele: "Não corre, não! Vem cá, seu talarico! É você mesmo que eu quero!".
A perícia técnica compareceu ao local e recolheu 8 cápsulas deflagradas calibre 40, as quais ficaram espalhadas em vários locais da rua onde ocorreu o fato, além de alguns projéteis e jaquetas de projéteis, que também estavam próximos do local do crime.
O perito criminal relatou que apesar de considerável quantidade de sangue que cobria o rosto e o corpo da vítima, conseguiu verificar ao menos seis perfurações distribuídas na cabeça, tórax e membros superiores.
O perito também apreendeu o telefone celular da vítima, além de um isqueiro e um cigarro artesanal, que aparentava ser de maconha, objetos estes que estavam em posse da vítima e também com marcas de sangue.
Após realizar seus trabalhos, o perito liberou o local do crime e o corpo foi removido pela Funerária Pax de Minas até o IML de Sete Lagoas.
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