Durante reunião virtual, na manhã desta segunda-feira, 20, a PepsiCo anunciou o investimento de R$ 30 milhões na fábrica da multinacional instalada em Sete Lagoas. O aporte financeiro será destinado ao projeto revolucionário de reutilização de água que já faz sucesso em outras plantas da empresa na América Central e também nos Estados Unidos.
Em um cenário de crise hídrica em várias regiões do Brasil durante vários meses do ano, a PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, está engajada em promover de forma urgente uma gestão eficiente da água em toda sua cadeia produtiva. O projeto proposto para a unidade de Sete Lagoas envolve um dos sistemas mais modernos do mundo para reuso de água: o MBR. A expectativa é que, por meio desse tratamento, a empresa economize até 70% da água consumida todo mês em sua linha de produção.
“Na prática, milhões de litros de água deixarão de ser gastos por mês. Este investimento prova a solidez da planta de Sete Lagoas e vai ao encontro de uma tendência mundial. Além disso, reflete diretamente em vários processos, inclusive permitindo o aumento de produção e geração de emprego”, explicou Bruno Guerreiro, gerente de Sustentabilidade da PepsiCo.
Durante a reunião virtual, técnicos da multinacional lotados em vários países apresentaram alguns detalhes do projeto que será implantado em Sete Lagoas. O cronograma apresentado pela PepsiCo prevê o início deste projeto já para os primeiros meses de 2022 com previsão de operação do sistema em 18 meses. Porém, todo o investimento será concluído até 2024.
MÉTODO MBR
O método de reuso MBR já é utilizado pela PepsiCo com sucesso em cinco plantas da América Central, uma na América do Norte e na unidade de Itu. A tecnologia utiliza os chamados biorreatores com membranas (o MBR), um sistema biológico completo em que membranas de ultrafiltração fazem parte do processo de digestão de matéria orgânica nos efluentes. Os parâmetros de qualidade da água resultante do processo seguem rigorosamente as normas de potabilidade de água preconizadas pelo Ministério da Saúde.
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