Um acréscimo de quase 20% na média de veículos em circulação e previsão de chuvas elevam os desafios dos motoristas que circulam pela rodovia BR-040 neste fim de ano para férias ou réveillon. No sentido Brasília, a duplicação vai apenas até Curvelo, na Região Central, e os segmentos planos enganam condutores inexperientes em manobras de ultrapassagem e frenagem.
Quem segue para o Rio de Janeiro pode ter chuva forte e neblina de Juiz de Fora às sinuosas passagens pela Serra de Petrópolis, sem falar na necessidade de atenção com a segurança contra furtos e roubos e condições ruins as pistas para quem trafega para Cabo Frio e Região dos Lagos.
São dicas das concessionárias, órgãos administradores e fiscalizadores das vias, que a reportagem do Estado de Minas traz em série que se iniciou ontem, com a BR-381, para auxiliar na segurança dos viajantes, muitos deles quase 2 anos sem pegar a estrada por causa da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Aos 48 anos, o caminhoneiro Edmerio Damasceno, está a 22 na estrada. Mineiro de Ribeirão das Neves, na Grande BH, circula levando mercadorias refrigeradas a portos e até para a Argentina e o Chile. Bom conhecedor da rodovia BR-040, a única estrada federal completamente concedida em MG, Edmério elenca dificuldades distintas nos trechos que saem da capital mineira para Brasília e para o Rio de Janeiro.
“O asfalto não está ruim em nenhum dos dois trechos. O principal é tomar cuidado, principalmente quem roda na cidade, mas não tem muita experiência na estrada, que acaba de tirar a habilitação. Vemos muitas dessas pessoas cometendo o seu primeiro e último erro. A estrada não perdoa”, alerta. Segundo ele, a pista muito sinuosa no caminho para o Rio de Janeiro exige atenção sobretudo com chuva.
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