A contadora Priscila Carneiro, de 33 anos, precisou esperar mais de 30 horas pela chegada da sua cachorrinha Zoe. Na última quarta-feira (2), às 6h da manhã, a cadela foi embarcada em São Paulo com destino à Fortaleza, em um voo direto de aproximadamente três horas. Mas foi esquecida pela companhia Latam durante o desembarque e foi parar no Rio de Janeiro.
"Essas empresas não têm empatia, sabe? Tratam os animais como se estivessem tratando mercadoria", desabafa a tutora em entrevista. A cachorra saiu da capital fluminense somente na quinta-feira (3), um dia depois.
Para Priscila, o episódio foi traumatizante. "Eu fiquei louca, entrei em pânico". Ela comprou Zoe em um canil de São Paulo e estava aguardando a cachorrinha, de apenas quatro meses, em Fortaleza. Quando foi comunicada pela empresa que não havia nenhum animal para desembarcar, o voo já tinha partido para o Rio. "Eles me disseram que tinha sido um erro operacional", relata.
Segundo a tutora, a equipe da Latam manteve contato e enviou vídeos e imagens da cachorrinha sendo atendida por uma veterinária. Porém, mesmo sabendo do paradeiro do animal, a preocupação continuava. Ao todo, Zoe pegou três voos em dois dias.
A companhia esclarece que, lamentavelmente, por questões operacionais, a cachorra não desembarcou em Fortaleza nesta quarta, dia 02/02, conforme previsto. Em função disso, seguiu no voo LA3129 (Rio de Janeiro/Galeão - Fortaleza) desta quinta-feira (3), desembarcando em completa segurança em seu destino final às 18h”.
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