O Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Sete Lagoas (SAAE) já abriu processo de licitação para contratar empresa especializada que fará auditoria jurídica e de engenharia nas obras da ETA (Estação de Tratamento de Água) do Rio das Velhas. A informação foi confirmada oficialmente pelo diretor-presidente Aluísio Barbosa Júnior. “A auditoria vai apurar desde a licitação até a entrega da obra”, acrescenta.
Logo após a licitação ser feita e for conhecida a empresa vencedora, o SAAE assinará o contrato. Tão impactante quanto a decisão da atual diretoria do SAAE é a exigência do Ministério Público Federal (MPF) que já requisitou da autarquia toda a documentação da obra, que custou aos cofres públicos R$ 175 milhões. Os recursos são oriundos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). “A auditoria também vai fiscalizar o valor da obra, não é normal”, afirma o presidente do SAAE.
A ETA capta água do Rio das Velhas para abastecer Sete Lagoas. “A obra atende a boa parte da população, mas apresenta problemas”, aponta Aluísio Barbosa Júnior. Por exemplo, a necessidade de se ter uma draga para diminuir o assoreamento no período de seis em seis meses, além de cuidados para conter a erosão que atinge as proximidades do local de captação de água.
Também em virtude de outros problemas na ETA CDI II, o SAAE notificou a empresa responsável pela obra. “Não está havendo a potabilização como deveria”, diz Aluísio Barbosa Júnior. No bairro Montreal II, a estação elevatória cedeu, não está funcionando. O fato provoca problemas de desabastecimento em bairros como o Alvorada, JK, Nossa Senhora do Carmo e outros.
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