O ministro da Educação, Milton Ribeiro, pediu demissão nesta segunda-feira (28). O cargo foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em publicação extra no Diário Oficial da União (DOU) confirmou o desligamento.
Bolsonaro resistiu à saída de Ribeiro, enquanto, de forma reservada, aliados pressionavam a demissão por temer os efeitos nas eleições da existência de um gabinete paralelo no Ministério da Educação, principalmente pela bancada evangélica no Congresso Nacional.
Em meio ao escândalo, o mandatário afirmou que colocaria a mão no fogo pelo ministro. "O Milton, coisa rara de eu falar aqui: eu boto minha cara toda no fogo pelo Milton. Estão fazendo uma covardia contra ele", disse Bolsonaro, durante live na última quinta-feira (24).
A denúncia do gabinete paralelo na pasta foi revelada pelo Estado de S. Paulo. No esquema, havia o favorecimento do governo federal na liberação de verbas a pedidos que chegam à pasta por meio dos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
Em um áudio divulgado pela Folha de S. Paulo, o ministro afirma que a prioridade aos pedidos dos pastores era um pedido direto de Bolsonaro.
Segundo as denúncias, os pastores se reuniam com prefeitos e falavam sobre a liberação de verba com a contrapartida de R$ 15 mil. O valor deveria ser depositado em conta corrente indicada.
Além disso, o prefeito Gilberto Braga, da cidade de Luis Domingues, no Maranhão, afirmou ao Estado de S. Paulo que um dos pastores que negociam transferências de recursos federais pediu 1 kg de ouro para conseguir liberar verbas de obras de educação no município.
O jornal O Globo revelou que o esquema envolvia, ainda, a compra de Bíblias para serem distribuídas nas cidades que recebiam a visita do ministro Milton Ribeiro, e dinheiro para igreja evangélica.
O relato foi feito pelos prefeitos Kelton Pinheiro, de Bonfinópolis (GO), e José Manoel de Souza, de Boa Esperança do Sul (SP), que apontaram o pastor Arilson como negociador em troca de recursos.
Milton Ribeiro foi o quarto ministro da Educação no governo Bolsonaro. Antes, comandaram a pasta Ricardo Vélez Rodríguez (janeiro a abril de 2019) e Abraham Weintraub (abril de 2019 a junho de 2020). Carlos Alberto Decotelli chegou a ser nomeado e assumiu a pasta entre 26 de junho e 1º de julho 2020, mas não chegou a tomar posse por polêmicas no currículo.

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