
O sonho de uma diarista, de 54 anos, de conseguir um empréstimo para fazer um tratamento dentário e colocar o telhado na casa onde ela mora virou pesadelo e um problema financeiro. A mulher, que trabalha no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte, caiu no golpe do falso empréstimo, crime aplicado pelo Whatsapp. Ela, que pediu para não ser identificada, registrou boletim de ocorrência na Polícia Militar (PM) nessa quinta-feira (23) e foi orientada a procurar a Polícia Civil.
Desolada e com os olhos marejados, ela disse à Itatiaia que pegou um empréstimo de quase R$ 2 mil para pagar uma suposta contadora que conseguiria o decore, documento que comprova renda de pessoa física que não tem contracheque. É o caso da vítima, que trabalha de segunda a sábado como diarista e não tem como comprovar a renda formalmente. Viúva, ela recebe R$ 1.500 por mês, dinheiro usado para bancar as contas da casa onde reside com dois filhos e uma irmã, na região Noroeste da capital.
O golpe
A diarista contou que o golpe teve início com uma mensagem no Whatsapp usando o nome de um grande banco. O texto dizia que ela tinha crédito pré-aprovado de R$ 20 mil. A vítima respondeu e iniciou as conversas. Apesar dos erros de português, a diarista não desconfiou que se tratava de um golpe e seguiu as orientações da estelionatária, que se apresentou como Bianca e informou que precisava do contracheque para liberar o dinheiro.
“Me ofereceram um empréstimo, dizendo que eu tinha crédito pré-aprovado, mandei meus dados para ela e logo recebi a mensagem de que meu crédito foi aprovado, no valor de R$ 20 mil. Ela falou que eu precisava de um comprovante de renda, como eu não tenho, perguntou se eu tinha uma contadora de confiança. Falei que não e ela me indiciou uma para conseguir o decore”, contou.

Falsa contadora
A partir desse momento, outra estelionatária entrou no golpe. A mulher se passou por contadora e, inclusive, enviou áudios para a vítima. Para conseguir o decore de R$ 9 mil, a mulher pediu inicialmente um depósito de R$ 650. Em seguida, disse que o banco exigiu uma renda maior e solicitou à vítima mais um depósito, dessa vez de R$ 500.
“A comprovação de renda registrada em seu nome foi de R$ 9 mil, agora, se o banco precisa dessa complementação de renda, não consigo alterar o documento registrado. O que eu consigo fazer é um novo documento. Assim, no seu CPF irá constar as duas rendas”, disse a golpista em áudio.
Mesmo após a vítima ter feito dois depósitos, as golpistas pediram mais um valor. “Fiz um depósito de R$ 650, depois de R$ 500 e o último, sexta-feira passada, dia 16, foi R$ 675. Fiz Pix para o Banco de Brasília e outro que parece ser de São Paulo”.
A mulher disse ainda que descobriu ter sido vítima de golpe após ir à agência física do banco. “Sonhei com esse dinheiro. Ia fazer o telhado da minha casa e arrumar meus dentes. Era um sonho, mas não deu e é perigoso eu ficar com prejuízo, já que peguei o dinheiro emprestado para conseguir o Decore”, lamentou.
Documentos
A diarista também teme ter o nome usado indevidamente pelas estelionatárias, já que enviou fotos de todos os documentos para as golpistas.
“Passei todos os dados. Fui ao banco e a gerente me aconselhou a registrar um boletim de ocorrência, porque elas podem conseguir empréstimo em meu nome. Fico com medo de ela conseguir pegar o dinheiro emprestado e ter que pagar uma coisa que não tenho”, concluiu.
Alerta
Os militares que registraram a ocorrência disseram à Itatiaia que fazem esse tipo de registro com frequência.
Já os bancos que tiveram os nomes usados indevidamente pelas estelionatárias informaram à diarista que não oferecem empréstimo por Whatsapp. Além disso, fazem contato telefônico somente com correntistas, o que não era o caso dela.
As criminosas usam números com prefixos de Brasília e São Paulo.

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