
Uma operação contra uma ampla rede criminosa envolvida na produção, no armazenamento e compartilhamento de material de abuso sexual infantil coordenada pelo Ministério Público de Minas Gerais e a Polícia Militar prenderam sete pessoas e cumpriram mandados de busca e apreensão em diversas cidades de Minas Gerais, incluindo em Sete Lagoas. Chamada de “Operação Lobo Mau”, a ação foi realizada em 20 estados e no Distrito Federal.
Minas é o Estado com o segundo maior número de investigados e mandados. As sete prisões foram realizadas na quinta-feira (31) em flagrante e cumpridos mandados nos municípios de Araguari, Carangola, Santos Dumont, Vespasiano, Belo Horizonte, Patos de Minas, Santa Luzia, Monte Sião, Sete Lagoas, Uberlândia e Conceição do Mato Dentro.
A ação apreendeu diversos dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para a produção e armazenamento do conteúdo, os quais passarão por análise forense. As autoridades esperam que a ação contribua para a identificação de outros envolvidos na rede, além de reforçar a necessidade de atuação conjunta, e contínua, no combate a esse tipo de crime.
Em todo o Brasil foram cumpridos 94 mandados de busca e um de prisão.
A operação foi iniciada e coordenada nacionalmente pelo Ministério Público de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de São José do Rio Preto, e pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do DEINTER 5.
Trata-se de uma força tarefa criada entre as instituições e que contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.
Com o avanço das investigações foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribui-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, o Instagram, o Signal e o WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox.
O nome da operação (Lobo Mau) faz referência justamente ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la, situação que é potencializada enormemente no ambiente virtual, onde as pessoas não se veem.

Trânsito Prefeitura de Sete Lagoas inicia teste de sentido único em seis vias para melhorar fluidez do trânsito
Curso técnico Cemig abre curso gratuito para jovens atuarem no setor elétrico Inclusão TJMG confirma decisão da comarca de Sete Lagoas que assegura professor de apoio para criança autista A ação foi movida pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra o Estado Mín. 17° Máx. 31°
