
Fundada em 7 de agosto de 1967 por Antônio da Cruz, a Guarda de Congo Santa Isabel completa hoje 58 anos de existência, mantendo viva a tradição do Congado e o legado da cultura afro-brasileira em Minas Gerais. O grupo representa uma importante expressão de fé, ancestralidade e resistência cultural, sobretudo na devoção a Nossa Senhora do Rosário.
A celebração dos 58 anos é marcada por gratidão e memória. Dos fundadores, apenas José Roberto de Souza, atual presidente, permanece vivo, simbolizando a continuidade de um trabalho iniciado com coragem e devoção. Desde sua criação, a guarda preserva os rituais, cantos, toques de caixa e cortejos que fazem parte do ciclo do Reinado, mantendo o elo com os mais velhos e com aqueles que já partiram.
"A história da Guarda de Congo Santa Isabel é escrita com passos na terra e na fé", destaca um dos integrantes. "Cada batuque é um grito de resistência e cada canto carrega a memória dos nossos ancestrais."
Ao longo das décadas, a Guarda participou de celebrações religiosas, encontros culturais e festivais populares, reafirmando seu papel como símbolo da cultura popular e da luta por reconhecimento das tradições negras.
A comemoração dos 58 anos reforça o compromisso da comunidade com a preservação do Congado como patrimônio imaterial e como instrumento de identidade e pertencimento.
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