Funcionários do Hospital Nossa Senhora das Graças fizeram passeata na tarde desta quinta-feira (24) para reivindicar o pagamento de salários e de férias que estão atrasados e parcelados pela instituição. A diretoria do HNSG se manifestou por meio de Cléber Amorim. ““A gente reconhece o direito de manifestação do trabalhador, a manifestação de hoje é uma manifestação digna. A Mesa Diretora e o Conselho de Administração do Hospital reconhecem essa manifestação. A realidade dos fatos são reais”, afirmou. Por outro lado, ele lembrou que o Governo Federal não reajusta a tabela de serviços do SUS, o que provoca o “desequilíbrio entre receita e despesas das santas casas”, como é o caso do HNSG em Sete Lagoas.
Por sua vez, a presidente da Federação das Santas Casas e Hospitais de MG, Kátia Rocha destaca que, hoje, enfrenta-se em “Minas Gerais Gerais uma crise financeira nas instituições filantrópicas sem precedentes. Como se não bastassem os recursos que não são suficientes para o custeio hospitalar, nós temos uma série de atrasos por parte do poder público. Só Minas Gerais tem para com o HNSG R$ 1 milhão e 700 mil em aberto”, assinala.
Segundo apurações feitas pelo Megacidade.com. neste ano, de janeiro até este mês, os recursos da Prefeitura de Sete Lagoas para o Hospital Nossa Senhora das foram repassados na ordem de R$ 30 milhões.
Fechar, não – “Nós optamos por não fechar serviços. Todos nossos serviços estão mantidos. O hospital atende a 35 municípios, é a referência. Assumimos serviços como a Oncologia, abrimos novos leitos”, cita Cléber Amorim, ao recordar que , agindo assim, o HNSG está agindo “na contra mão de várias santas casas que tiveram que encerrar atividades”. Para o diretor, é preciso gerar receita para, principalmente, respeitar os direitos dos trabalhadores previstos na data base da categoria.
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