A discórdia aconteceu meses atrás quando houve a votação do voto aberto no momento em que o vereador Pastor Alcides teria votado contra a matéria. Após o resultado da votação o vereador Marcelo da Cooperselta decidiu dar publicidade, divulgando foto do vereador Pastor Alcides Longo no seu perfil do “Facebook “ com os dizeres: “Política não se faz no escuro”, Quem não deve não teme! (Vereador vota contra própria matéria e Câmara mantém voto secreto).
Insatisfeito com a divulgação de sua imagem, o vereador Alcides Longo decidiu abrir um processo contra Marcelo, alegando que o vereador teria publicado nas redes sociais mensagens ofensivas e depreciativas sobre sua pessoa, atribuindo-lhe de ter praticado ato vergonhoso com ilustrações para induzir a associar sua imagem á prática de corrupção. Segundo Alcides, em razão de tais fatos, o mesmo teria sofrido diversos constrangimentos, devendo assim ser ressarcido pelos danos sofridos. O vereador requereu a condenação de Marcelo ao pagamento por danos morais no valor correspondente a 60 salários mínimos.
O vereador Marcelo da Cooperselta mesmo sabendo que não teria cometido nenhum crime, ainda tentou fazer um acordo durante o andamento do processo aceitando pagar 30 cestas básicas para que tudo fosse resolvido, proposta não aceita por Alcides Longo.
O processo continuou e essa semana o Juiz Carlos Alberto de Faria da segunda Vara Cível julgou improcedente os pedidos condenando o Vereador Alcides Longo nas custas processuais e mais R$ 1.500,00 referente a honorários advocatícios.
O resultado do processo se transformou em tema de discussão no plenário da reunião ordinária nessa terça-feira dia (5). O vereador Pastor Alcides disse que não guarda ressentimentos e que Marcelo nunca será seu inimigo. Em resposta, Marcelo da Cooperselta afirmou que a fala do vereador é maravilhosa, más não condiz com as atitudes praticadas. Os dois vereadores fazem parte da bancada Evangélica, em alguns momentos utilizaram até passagens Bíblicas nas argumentações. No final o vereador Alcides Longo pediu que o mal-entendido entre eles fosse terminado naquele momento com um abraço no meio do plenário da Câmara de Vereadores.
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