
O período de passagem do outono para o inverno, que começa no dia 20 de junho, tende a aumentar o número de problemas respiratórios, além de outras doenças causadas por vírus, como a gripe. De acordo com especialistas, os cuidados para evitar a ação de agentes infecciosos nesse período em que o tempo ficar mais seco já devem começar a ser adotados agora para garantir o bem-estar no período.
Tosse seca, ressecamento das mucosas, crises de falta de ar, peito carregado, coriza, mal-estar e dor de garganta são alguns dos sintomas de quem sofre de alergias e infecções virais típicas do tempo seco. As doenças mais comuns são a gripe, provocada por vírus, e alergias respiratórias, como rinite, agravada por quem sofre de doenças crônicas, como asma e bronquite.
O pneumologista Thúlio Marquez Cunha afirma que a umidade insuficiente e a queda na temperatura aumentam os casos de problemas respiratórios por três principais motivos. “Os vírus se disseminam mais facilmente no frio. Os mecanismos de defesa do organismo também reduzem. Sem contar que, na menor temperatura, as pessoas tendem a se aglomerar em ambientes fechados”, afirmou.
Para o médico, a principal ação que contribui na prevenção de males respiratórios é a adoção de hábitos saudáveis. Ele recomenda uma alimentação saudável diária, com intensa hidratação, por meio de água, suco e água de coco, além do abandono do sedentarismo. “O exercício físico, com atividade aeróbica aliada a treinamento de força, pelo menos por uma hora diária, traz inúmeros benefícios ao sistema respiratório”, afirmou.
Outro ponto que o pneumologista Thúlio Cunha destaca para a prevenção é o cuidado diário com a higiene nas tarefas cotidianas, como lavar as mãos por 30 segundos com água e sabão, além do uso de álcool gel. “Há também as vacinas para a gripe, importantíssimas para quem tiver condição de tomá-las”, disse.
É preciso higienizar o umidificador de ar
O médico pneumologista Thúlio Marquez Cunha disse que os maiores problemas causados pelo tempo seco ocorrem no fim de maio e início de junho, que é quando ele recebe até 30% a mais de pacientes. À medida que aproxima o período crítico, um dos principais amenizadores do problema é o uso de aparelhos umidificadores do ar. “É preciso cuidados. O umidificador também resfria o ambiente e não deve ser direcionado à pessoa, nem para o armário e parede. Ele precisa ser voltado ao centro do cômodo, sendo higienizado semanalmente com água e gotas de detergente”, afirmou. Ainda segundo o médico, o aparelho pode ser substituído por uma toalha molhada colocada sobre a cabeceira da cama durante o período de sono.
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