O esquema de corrupção envolvendo a Câmara de vereadores de Sete Lagoas foi destaque em toda imprensa do País. As suspeitas são de que mais de R$4,5 milhões de reais desviados dos cofres públicos, e até hoje sem uma resposta efetiva para a população setelagoana. O esquema envolve servidores contratados em gabinetes de vereadores de legislaturas passadas. Os funcionários contraíam empréstimos pessoais na Caixa Econômica Federal e repassavam os valores aos parlamentares. Para complementar o esquema e fazer a população custear os desvios, era a Câmara de Sete Lagoas que pagava o financiamento, com dinheiro público, por meio do pagamento de altos valores em férias-prêmio, horas extras e gratificações, por exemplo. A denúncia foi encaminhada ao MP de Sete Lagoas, que posteriormente encaminhou os documentos para MP de Belo Horizonte, onde segue as investigações. Outro caso ainda não concluído, foi uma transferência de mais de 60 mil reais que foi depositado na conta do ex presidente da Câmara Márcio Paulino " Lulu". Segundo informações, o ex Presidente teria recebido a quantia como pagamento de férias prêmio, já que o mesmo, além de presidente da Câmara, também é funcionário efetivo do Legislativo.
A liberação do pagamento foi liberada no período da nova mesa diretora que tomou posse, mesmo sem o conhecimento do novo presidente Pastor Fabrício, o que desencadeou várias outras denúncias. A comissão deveria ter entregue o relatório final a câmara municipal de Sete Lagoas em janeiro, mas só foi entregue em março, porém até o momento não foi apresentado. A Comissão de Sindicância formada pelos vereadores: Euro Andrade (PP) Presidente da Comissão, Dalton Andrade (PT) e Renato Gomes (PV), teria dispensado os trabalhos da Procuradoria da Câmara de vereadores nas investigações do caso, o que muitas dúvidas e discussões nos corredores do Legislativo Setelagoano.
Informações dão conta de que o relatório final da Comissão de Sindicância será apresentado inocentando o vereador Márcio Paulino (Lulú).
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