
Fala do vereador Caramelo Nacif em reunião Ordinária desta terça-feira (19)
Domingo foi um dia histórico, pelo bem ou pelo mal. Por 367 votos, foi aberto processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef. Teve de tudo. Por motivos religiosos, por motivos familiares, por motivos partidários, por motivos corporativistas, a maioria dos deputados votou sim. Até voto dedicado ao torturador e assassino Carlos Alberto Brilhante Ustra, chefe do DOI-CODI de São Paulo durante a ditadura, morto no ano passado sem que tenha respondido por seus crimes hediondos, pelo excelentíssimo deputado Jair Bolsonaro, teve.
Fiz essa abertura porque acredito que o voto secreto no parlamento ou câmaras municipais Brasil afora – como acontecia em Sete Lagoas em um passado um tanto recente - se preste apenas para a concretização de manobras escusas, para proteger o malfeito e de ilegalidades diversas. O povo tem o direito de saber como votam os seus representantes e o que pensam. E ao ouvir o que determinados representantes pensam, é de embrulhar o estômago. Daí, mais uma vez comemoro, e muito, a aprovação do Projeto de Emenda à Lei Orgânica do Município 004/2015 – de minha autoria (mas com o apoio de vários outros vereadores) – que dispõe sobre o voto aberto em todas as sessões da Câmara Municipal de Sete Lagoas.
É uma luta que se arrastava desde 2015 e tivemos êxito com o apoio fundamental do SindUTE na coleta de assinaturas do eleitorado sete-lagoano para que a proposta ganhasse força. Deu certo. Vitória do povo, da transparência. Nós estamos vivendo um tempo em que as tecnologias de comunicação e informação permitem um acompanhamento em tempo real de qualquer votação. É perda de tempo tentar votar às escuras ou de forma secreta para evitar qualquer pressão do governo, seja nas esferas municipal, estadual ou federal. Sete Lagoas está dando exemplo para o Brasil em um momento em que a população clama por mais transparência. E que o eleitorado fique atento como pensam e votam seus representantes eleitos.
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