
Uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi aberta pela Câmara Municipal de Inhaúma, na última quinta-feira (10), para apurar supostos gastos excessivos da Administração do prefeito Juninho, nas contratações para eventos em 2017.
A CPI constituída pela Portaria Nº 04/2018 é composta pelos vereadores Patrícia Ribeiro de Araújo (presidente), Davi Roberto Alves (relator) e Rejane Aparecida da Silva Rocha (membro efetivo) e Gilberto Alves da Silva, Rodrigo Lourenço de Lima e Carlos José Pires (suplentes). A Comissão ficou de requerer do presidente da Câmara Municipal, Rogério Angelino da Silva, a contratação de assessoria especializada para dar prosseguimento ao processo.
A CPI tem como base o Requerimento Nº 15/2018, subscrito pelos vereadores Gilberto Silva, Rejane Rocha e Patrícia Araújo, apresentado na Reunião Ordinária do dia 3 de maio último, solicitando a criação da CPI, para apurar irregularidades na Gestão do Poder Executivo Municipal, com gastos excessivos nas contratações para eventos em 2017.
Na justificativa, o Requerimento acusa o Executivo de “superfaturamento nas contratações para eventos” e cita como exemplo, os gastos nas contratações para o Carnaval de 2017, “que chegaram à cifra de R$ 235.900,00, sendo que na gestão anterior (2013 a 2016), os gastos ficaram em torno de R$ 120.000,00, o que normalmente acompanhava os valores despendidos com as festividades, a exemplo do Forró de Inhaúma.”
De acordo com o Requerimento Nº 15/2018, “em relação ao Carnaval de 2017, nada justifica uma elevação de quase 100% de gastos, onerando os cofres públicos, com a destinação elevada de recursos para uma festividade que despendia, no ano anterior, a metade dos recursos.”
O Requerimento ressalta ainda que “uma das funções do Poder Legislativo, consagrada constitucionalmente em seu artigo 31 e no ordenamento pátrio, é a fiscalização do uso de recursos e da boa gestão pública.” E completa: “Soma-se a essa competência, a previsão da Lei Complementar 101/2000, aduzindo a responsabilidade do gestor público, no trato com as receitas e despesas.”
A CPI aberta para apurar supostos gastos excessivos da Administração do prefeito Juninho, tem um prazo de 120 dias de trabalhos, podendo ser prorrogado. Esta é a primeira CPI instaurada na história política do município de Inhaúma.
Da Redação

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