'Não houve tentativa de estupro', diz delegado que investiga morte de jogador mineiro

Daniel Correa Freitas não teria tentado estuprar a mulher de Edson Brittes Júnior, homem que confessou ter matado o jogador de futebol no dia 27 de outubro. A informação foi passada pelo delegado Amadeu Trevisan, responsável pela investigação do assassinato do atleta mineiro em São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba.

“Daniel estava simplesmente na cama. Não houve a tentativa de estupro. Mesmo porque o Daniel estava com 13,4 dg/L de álcool no sangue. Estava muito embriagado, muito aquém de conseguir algum estupro”, afirmou o delegado à imprensa do Paraná.

Trevisan pretende indiciar o casal Edson e Cristiana Brittes, além da filha, Allana, por homicídio qualificado de Daniel e coação de testemunhas. Elas foram ouvidas na última segunda (5) e ele começou a dar o depoimento na manhã desta quarta (7). Outras testemunhas foram ouvidas e é possível que outros três homens sejam indiciados pelo assassinato.

A defesa da família afirma que Brittes espancou e matou Daniel após ver o jogador tentando estuprar sua mulher, Cristiana, que teria gritado por socorro. Uma testemunha contou à polícia que o atleta foi espancado pelo empresário e por três homens, para depois ser colocado dentro de um carro. O corpo do jogador foi encontrado em um matagal com a cabeça quase degolada e o pênis decepado.

Futebol

Nascido em Juiz de Fora, Daniel Correa, de 24 anos, tinha contrato com o São Paulo até dezembro e estava emprestado ao São Bento (Sorocaba), pelo qual disputava a série B do Campeonato Brasileiro. Revelado pelo Cruzeiro, o meia passou ainda por Botafogo, Ponte Preta e Coritiba. O corpo de Daniel foi enterrado na última quarta-feira (31) em Conselheiro Lafaiete, cidade da Região Central de Minas onde foi criado.

Por Cinthya Oliveira - hojeemdia