
Vereadores de oposição e da base do executivo travaram um debate sobre o assunto na última reunião ordinária da Câmara nesta terça-feira 31.
Os trabalhadores Municipais de Sete Lagoas estão sem reajuste salarial desde janeiro de 2016, mês que seria a definição da data base dos milhares de trabalhadores, eles estão trabalhando há cinco meses com o salário base com o valor inferior ao salário mínimo do Governo Federal.
O assunto foi debatido na reunião ordinária da Câmara, vereadores cobraram a chegada do projeto de reajuste no Legislativo para que o mesmo seja aprovado.
Marcelo da Cooperseta disse que nunca aconteceu uma demora tão grande como este ano em pleno calendário eleitoral, o vereador disse ainda que não acredita que o prefeito Marcio Reinaldo será candidato devido atitudes desgastantes como a do reajuste dos servidores.
Após declaração de Marcelo, o vereador e líder do prefeito Renato Gomes, logo se apressou na defesa do executivo, segundo Renato, reuniões estão acontecendo entre sindicatos e Secretarias da Fazenda e Secretaria de Administração elaborando novos estudos de impacto financeiro, segundo o vereador, alguns estudos já foram realizados, más foram reprovados pela Secretaria da Fazenda. Renato Gomes disse ainda que o município está com muitas dificuldades financeira devido a queda na arrecadação do município, segundo ele o projeto será entregue para a Câmara ainda este ano, Renato só não deu certeza do pagamento retroativo dos salários que vem se arrastando desde janeiro.
O vereador Luiz Gonzaga logo "retrucou" a declaração de Renato Gomes, na oportunidade, Gonzaga afirmou respeitar o vereador, mas, as informações de queda de arrecadação não procedem, segundo o vereador, no período de 2014 e 2015, Sete Lagoas teve um acréscimo de 46 milhões na arrecadação.
O vereador Cláudio Nacif (Caramelo), disse ao líder do prefeito Renato Gomes que as informações apresentadas são bem vindas, mas a definição do reajuste para os servidores que já recebem pouco, seria mais importante ainda.
O megacidade.com procurou os sindicatos das categorias de vários setores do município.
O Sindágua-MG, representante dos trabalhadores do SAAE, afirmou através do Diretor Glaydson Souza que não receberam nenhum convite para as negociações da data base, segundo o sindicalista estão esperando uma reunião com o Executivo.
O diretor do Sind Saúde Fábio Almeida também foi procurado pela redação do Megacidade.com, o sindicalista informou que não recebeu nenhum convite do executivo para reunião de negociação do reajuste salarial.
O Sindsel também foi procurado, Rozimar Aparecida enviou nota do sindicato.
Nota do Sindisel:
Discutimos sobre o reajuste Salarial que até a presente data não foi concedido pelo Executivo.
Foi proposto encaminhar um ofício ao Executivo; expondo o que foi aprovado pela categoria.
Aprovamos que não abriremos mão do reajuste retroativo a Janeiro, uma vez que a alteração da data so se fez no decorrer do ano de 2016.
E necessário deixar claro que lutaremos incansavelmente pelos direitos de toda a classe.
Esperamos Nova reunião para que possamos chegar a um consenso.
O Megacidade.com procurou o sindicato que representa os trabalhadores em educação Sind Ute, em entrevista, a diretora Lizélia Matos disse que o Executivo não procurou o sindicato para as negociações da data base e que deixou de reconhecer o sindicato desde o ano passado, mesmo com a justiça e servidores reconhecendo do Sind Ute. A Secretaria de Administração retirou da folha de pagamento dos servidores os descontos sindicais e também retornou os sindicalistas que estavam cedidos ao Sind Ute para suas funções.
Marizélia disse ainda, que o Sind Ute tentou marcar três reuniões com a Secretaria de Educação Mércia Diniz, mas sem sucesso.
Trabalhadores da educação estão em estado de greve e na próxima quinta-feira (02) com greve por 24h em toda a rede municipal.
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