O prefeito Leone Maciel pretende fechar a Companhia de Desenvolvimento de Sete Lagoas (Codesel). Com isso, cerca de 220 pais de famílias perderão o emprego. Tratam-se de servidores que dependem do salário para alimentar. A Prefeitura detém 96% da Companhia, por isso o prefeito é sim o responsável pelo pedido para acabar com a autarquia.
O órgão realiza no dia 23 de janeiro (quarta-feira), uma “Assembleia Geral Extraordinária”, às 17 horas, na sala de reuniões do gabinete do prefeito para discutir esse assunto. A justificativa é o enorme déficit financeiro e fiscal da Companhia. A dívida hoje gira em torno de 22 milhões, sendo 18 de impostos a quatro de fornecedores.
Segundo informações, a Prefeitura deve 8 milhões à Codesel, entre pagamentos de imóveis que a Prefeitura "desapropriou", bem como notas fiscais de prestações de serviços de limpeza e conservação.
Outros assuntos na pauta da Assembleia são: a destituição da Diretoria; rescisão de contratos laborais; nomeação de liquidante e estipulação de sua remuneração; e outros assuntos de interesse da sociedade.
De acordo com servidores que fizeram parte da Diretoria da Codesel, a Companhia é viável desde que parcele as dívidas, receba do Município e continue prestando serviços à Prefeitura de Sete Lagoas, deixando assim de desempregar cerca 220 pais de família.
Atualmente a Codesel funciona com o quadro reduzido, ao passo que na gestão anterior chegou a ter 600 servidores. Além do mais, a autarquia tem uma “Usina de Asfalto” no valor de mais de um milhão de reais e está parada e uma vibro acabadora de asfalto no valor de mais de 500 mil reais que também está parada.
Da Redação
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