Um professor de Artes (F.A.F.F. de 28 anos) é suspeito de assédio sexual a quatro adolescentes (E.C.S.R. de 16 anos, R.C.R. de 15 anos, R.B.S. de 16 anos e L.C.S.C.S. de 16 anos), na Escola Estadual Prefeito Zico Paiva, localizada na Rua Apucarana, bairro Aeroporto Industrial em Sete Lagoas.
De acordo com informações, na manhã desta terça-feira (26), o delegado de Polícia Judiciária compareceu à escola, onde o diretor Dênis D.A. teria relatado que na última quinta-feira (21), tomou conhecimento através da aluna R.C.R. de que o referido professor estaria mantendo contatos via redes sociais com ela e que as conversas apresentavam teores inapropriados.
Ainda segundo o diretor, após tomar conhecimento dos fatos, reuniu-se com a vice-diretora, supervisoras, uma professora e com a própria aluna que apresentou diversos “prints” de conversas entre ela e o professor F.A.F.F.
O diretor Dênis manifestou sua decepção com os fatos ocorridos na escola
De acordo com o diretor Dênis, a aluna R.C.R. teria dito que o professor expôs o contato dela no quadro negro para que os demais alunos adicionassem, o que teria acontecido nas primeiras aulas do ano letivo.
A aluna informou que o professor F.A.F.F. a teria constrangido através do WhatsApp, alegando que caso ela não o adicionasse no Instagram de forma privada, ele tiraria 20 pontos dela na matéria de Artes.
Também as alunas L.C.S.C.S., E.C.S.R. e R.B.S. procuraram a direção da escola e disseram que também foram assediadas pelo mesmo professor.
Assim sendo, a aluna R.C.R. decidiu acionar a polícia, apresentando as cópias das conversas, atas das reuniões e documentos diversos relacionados ao educador. Ela também acrescentou que o professor vinha insistentemente curtindo e comentando as publicações dela nas redes sociais, o que não ocorre com outros alunos, especialmente do sexo masculino.
As alunas L.C.S.C.S. e R.B.S. também disseram que o professor as teria abordado na porta da sala de aula, relatando experiências sexuais dele com outras mulheres, sugerindo inclusive que caso optassem por fazer sexo entre três pessoas, que as alunas o procurassem.
Já a aluna E.C.S.R. relatou que o professor teria presenciado uma cena de libidinagem entre os alunos e que caso ela quisesse fazer o mesmo, deveria ser de forma discreta.
O que diz o professor
Questionado, o professor de Artes F.A.F.F. nega as acusações de assédio e alega que simplesmente fez comentários via rede social, mas sem segundas intenções, pois o mesmo tem o costume de interagir com os alunos e fazer brincadeiras, a fim de tentar tornar o relacionamento professor/aluno de forma mais descontraída.
Segundo ele, em momento algum conversou a respeito de sexo com nenhuma aluna.
Então, para evitar maiores constrangimentos no ambiente escolar entre professor e alunas, o professor F.A.F.F. foi conduzido até a Delegacia de Polícia, a fim de prestar mais esclarecimentos.
Após os fatos, o professor foi afastado das funções pela Direção da Escola.
Da Redação
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